Segundo ela, esse momento é inédito porque a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e instituições do Estado brasileiro estão investigando corruptos e corruptores e não há qualquer pessoa do governo para obstruir a investigação. "Não tenho e nunca tive tolerância com corruptos e corruptores", disse. Segundo a presidente, o Brasil sairá mais forte ainda desse processo.
Ao lembrar que recebeu um novo mandato do povo brasileiro, Dilma pediu aos conferencistas que deem sugestões e participem para construir um Brasil mais desenvolvido. "Vou continuar coerente com o que penso para o Brasil e para os brasileiros nos últimos 12 anos. O voto que recebi é pela inclusão social, pelo emprego, pela estabilidade política e econômica, mais investimento em infraestrutura e modernização do País e, sobretudo, votos para mais investimento em educação", detalhou.
Deflagrada em março deste ano, a Lava Jato desbaratou um esquema de lavagem de cerca de R$ 10 bilhões envolvendo licitações públicas e, sobretudo, desvio de dinheiro e pagamento de propinas a partidos políticos em obras da Petrobrás, a maior estatal brasileira.
Na última sexta-feira, na sétima etapa da operação, foram presos 24 pessoas incluindo, pela primeira vez na história do Brasil, executivos e presidentes das principais empreiteiras do País e o ex-diretor da Petrobrás, Renato Duque.
As investigações até agora indicam que, dentre os partidos beneficiados pelo esquema de desvios na estatal petrolífera estão o PP, PMDB, PT, PSDB e PSB.
F: ESTADÃO
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