O esquema criminoso tinha seu centro de atuação na região do Cariri, no sul do Estado do Ceará, mas a atuação da quadrilha se estendia também pela Paraíba. Os fraudadores direcionavam a sua atuação aos candidatos interessados em ingressar no curso de Medicina de universidades públicas.
A operação foi deflagrada simultaneamente no Ceará, na Paraíba e no Piauí, onde foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão.
As investigações criminais, centralizada na Superintendência da Polícia Federal no Ceará, foi iniciada há 13 meses. Agora, elas seguem para identificar todos os possíveis beneficiários do esquema criminoso, responsável por fraudes na prova deste ano e de 2013.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela realização das provas do Enem, tem colaborado com as investigações desde o ano passado, fornecendo as informações necessárias à identificação dos investigados e à elucidação da fraude.
Os presos foram indiciados pela prática dos crimes do art. 311-A, parágrafo 2º, do Código Penal e art. 2º da Lei nº 12.850/2013, cujas penas podem chegar a oito anos de reclusão.
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