Foto divulgação |
A DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) reabriu as investigações da morte do subtenente da Polícia Militar Carlos José Silveira de Souza, morador em Naviraí que foi executado a tiros no dia 17 de dezembro de 2012, enquanto abastecia o carro em um posto de combustíveis da BR-163 em Campo Grande.
A polícia trabalha com a hipótese de que a morte do militar tenha sido queima de arquivo. O motivo, o envolvimento da vítima na Operação Fumus Malus, que desarticulou uma quadrilha composta por civis e PMs, 24 pessoas, envolvidas com contrabando de cigarro em 2011.
De acordo com o delegado Valmir Moura Fé, duas linhas de investigações foram traçadas: uma para localizar o executor e outra para identificar os mandantes do crime. “Por causa do passado do subtenente acreditamos que algumas pessoas queriam a morte dele. Isso por medo de que ele relatasse outros envolvidos no esquema de contrabando”, explica.
Com o inquérito nas mãos, o delegado lembra detalhes do caso.
No dia, Carlos saiu do plantão no Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança), por volta das 8 horas e foi seguido por um Fiat Punto, preto, até um posto de combustíveis, onde o militar parou para abastecer o carro. Lá, um homem desceu do Punto, foi até o subtenente e descarregou a pistola 9 milímetros na vítima.
Souza, que também foi comandante da PMA (Polícia Militar Ambiental) de Naviraí, morreu ao lado de uma bomba de combustível, com pelo menos nove tiros. No carro dele foram encontrados R$ 9.500, além de seis celulares e blocos de anotações.
Muitas das mensagens nos celulares estavam codificadas e aos poucos vão sendo esclarecidas. “Identificamos também vários depósitos de quantias altas nas contas do subtenente e mensagens comprometedoras”, afirma Moura Fé.
O resultado da operação em que Carlos era investigado também já foi solicitado ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) para somar nas investigações e a DEH espera apresentar os responsáveis pela morte do militar em breve. Aqueles que têm informações sobre o caso podem entrar em contato com o delegado pelo telefone: (67) 3318-9045.
Fonte: Portal do Conesul
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