Cira da Silva, morreu aos 46 anos, vítima das complicações de um tumor diagnosticado após ser libertada do cárcere (Foto: Victor Chileno / Arquivo DD) |
Cira da Silva deixa filhos e morreu vítima de um tumor diagnosticado após ser libertada do cárcere
Cira da Silva deixa filhos e morreu vítima de um tumor diagnosticado após ser libertada do cárcere
Leia mais em: http://www.diariodigital.com.br/geral/vitima-de-carcere-por-22-anos-morre-na-capital/128894/
A dona de casa Cira da Silva, de 44 anos, que foi vítima de cárcere privado por 22 anos, morreu na madrugada desta terça-feira (14). Cira e os quatro filhos ainda recebiam acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Leia mais em: http://www.diariodigital.com.br/geral/vitima-de-carcere-por-22-anos-morre-na-capital/128894/
"Passei a metade da minha vida sendo agredida por ele". Relata Cira Igino Silva, de 46 anos. Ela e os quatro filhos de 15,13, 11 e 5 anos foram mantidos em cárcere privado pelo próprio pai, o servente de pedreiro Angelo da Guarda Borges, 60 anos. O caso veio à tona em Campo Grande após uma denúncia anônima, após uma briga no domingo quando Angelo descobriu que os vizinhos davam, escondido, pães para a família.
O drama de Cira teria durado pelo menos 22 anos. Ela relatou ao DD na época o alívio de ver a polícia chegar.
"Ele foi preso e me falaram que tudo tinha acabado, e aí saiu toda agonia que eu tinha aqui no peito", afirmou a mulher.
Os dois pequenos cômodos, com pouca estrutura e luminosidade, eram tudo que a família precisava, acreditava Angelo.
"Minha vida era um inferno. Desde que conheci ele, não podia conversar com ninguém e se eu chegasse a abrir o portão, ele me batia".
Cira morreu vítima das complicações de um tumor diagnosticado logo após sair do cárcere privado.
A dona de casa Cira da
Silva, de 44 anos, que foi vítima de cárcere privado por 22 anos, morreu
na madrugada desta terça-feira (14). Cira e os quatro filhos ainda
recebiam acompanhamento psicológico e psiquiátrico.
"Passei a metade da minha vida sendo agredida por ele". Relata Cira
Igino Silva, de 46 anos. Ela e os quatro filhos de 15,13, 11 e 5 anos
foram mantidos em cárcere privado pelo próprio pai, o servente de
pedreiro Angelo da Guarda Borges, 60 anos. O caso veio à tona em Campo
Grande após uma denúncia anônima, após uma briga no domingo quando
Angelo descobriu que os vizinhos davam, escondido, pães para a família.
O drama de Cira teria durado pelo menos 22 anos. Ela relatou ao DD na
época o alívio de ver a polícia chegar.
"Ele foi preso e me falaram que tudo tinha acabado, e aí saiu toda
agonia que eu tinha aqui no peito", afirmou a mulher.
Os dois pequenos cômodos, com pouca estrutura e luminosidade, eram tudo
que a família precisava, acreditava Angelo.
"Minha vida era um inferno. Desde que conheci ele, não podia conversar
com ninguém e se eu chegasse a abrir o portão, ele me batia".
Cira morreu vítima das complicações de um tumor diagnosticado logo após
sair do cárcere privado.
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Fonte: Diário Digital
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