Com preço competitivo, consumo de etanol cresce 50,19% em MS

Com preço abaixo de 70% do valor da gasolina, consumo de etanol cresceu em MS neste ano
(Foto: Wilson Aiello/EPTV)
 
Com preço competitivo diante da gasolina, o consumo de etanol nos postos de combustível de Mato Grosso do Sul cresceu 50,19% no primeiro quadrimestre de 2015 frente ao mesmo período de 2014, saltando de 52,212 milhões de litros para 78,421 milhões de litros, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Conforme a ANP, na comparação do mesmo período dos dois anos, as vendas de gasolina nas bombas dos estabelecimentos sul-mato-grossenses encolheram 4,36%, caindo de 226,163 milhões de litros no acumulado de janeiro a abril do ano passado para 216,319 milhões de litros nos quatro primeiros meses deste ano.

Com esse panorama, cresceu também a participação do biocombustível nas vendas de combustíveis para veículos do chamado Ciclo Otto, que são aqueles que utilizam etanol ou gasolina. No primeiro quadrimestre de 2014, o etanol representou 18,75% da comercialização total para este segmento no estado e no mesmo intervalo de tempo de 2015 esse percentual subiu para 26,60%.

Na avaliação da entidade que representa as usinas de etanol em Mato Grosso do Sul, a Associação dos Produtores de Bioenergia (Biosul), o preço vantajoso do biocombustível no estado desde o início do ano tem estimulado o consumo.

Em razão da diferença de poder calorífico dos combustíveis, o uso de etanol é vantajoso nos motores flex somente se o preço do seu litro estiver abaixo de 70% do valor do litro da gasolina.
 

Em janeiro, a paridade esteve em Mato Grosso do Sul em 69,39%, em fevereiro 69,31%, em março, 70,48%, em abril 69,24% e na parcial de maio tem se mantido em 69,57%, conforme levantamento da ANP.

“O preço do etanol tem sido vantajoso para consumidor ao longo do ano, com paridade quase sempre abaixo dos 70%. Além de economizar dinheiro, o consumidor ainda ajuda o meio ambiente e a geração empregos”, avalia o presidente da Biosul, Roberto Hollanda.

Fonte: G1

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