Divulgação/Derf : A Polícia Cívil está na busca do ex-policial militar Samuel de Melo Farias, terceiro acusado de participar do roubo a uma residência no Jardim Tijuca |
Ele faz parte de uma quadrilha de mascarados, que tem integrantes de São Paulo. Segundo o site Campo Grande News, dois envolvidos no crime já estão no presídio de Campo Grande. Conforme o delegado Luiz Alberto Ojeda, titular da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), os três levaram cerca de R$ 100 mil em dinheiro e joias da vítima.
No boletim de ocorrência foi relatado que o filho do dono do imóvel chegava em casa e, ao abrir o portão para entrar com o veículo, foi abordado por quatro pessoas, armadas e usando máscaras. O rapaz foi rendido ainda fora da residência e entrou com os bandidos, que renderam as outras vítimas e pediram para levá-los ao cofre. O tempo todo fizeram ameaças aos moradores e reviraram. Teriam levados R$ 15 mil em dinheiro e joias, avaliadas em R$ 85 mil.
Imediatamente após tomar conhecimento dos fatos, os policiais iniciaram as investigações e puderam constatar pela dinâmica do crime e o “modus operandi” dos autores que se tratava de uma quadrilha organizada, pois agiram de luvas e mascaras para que não fossem identificados e presos, além de terem informações privilegiadas da residência e também da rotina das vitimas.
Através de investigações, a Derf apurou que o crime foi praticado por sete indivíduos, sendo três de Campo Grande e quatro do estado de São Paulo. Samuel Farias, segundo os policiais, foi a pessoa que planejou o crime e, juntamente com um suspeito de SP, um tal “Roque ou Tio”, monitoraram a vítima até minutos antes da prática do roubo.
De acordo com Luiz Ojeda, a partir daí os investigadores conseguiram prender Rafael Correa da Silva, 21 anos, no início de abril; e Marcílio de Souza Junior, 35 anos, no último dia 20 de maio. O policial disse que há mais quatro suspeitos já identificados. Dois deles seriam moradores do estado de São Paulo.
O delegado disse que o fato de uma das vítimas suspeitar das atitudes de um dos acusados e de ter observado que estava sendo seguido por tal pessoa nas “baladas noturnas” foi essencial para os investigadores prenderem dois e estarem em busca do terceiro envolvido, o ex-policial militar, que já respondeu judicialmente por furto qualificado e peculato (desvio de bem público no uso do cargo), motivo que teria gerado sua expulsão da corporação.
Conforme a Polícia Civil, Samuel Farias conhecia a rotina da família, pois era conhecido do filho do dono da residência. Ele teria comunicado aos comparsas que esperavam, próximo à casa, a chegada do rapaz. Os dois presos também teriam passagens na polícia por outros crimes. Agora vão responder por roubo e associação criminosa.
Os dois presos também relataram que no dia seguinte da pratica do assalto todos os autores, exceto o ex-policial, foram para a cidade de São Paulo, onde venderam as jóias roubadas e dividiram o dinheiro, sendo que a parte de Samuel Farias, foi o autor “Roque ou Tio” quem ficou encarregado de repassar, conforme a Derf.
Fonte: Campo Grande News
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