Estimativa da categoria é de adesão de até 70%. (Foto: Divulgação) |
Parte dos caminhoneiros do País promete iniciar hoje uma greve nacional. A categoria já tinha feito, no fim de semana, manifestações em cidades como Apucarana e Ibiporã, no Paraná, um dos Estados onde é esperada a maior adesão. Quase toda a movimentação vem sendo organizada via aplicativos de celular e pelas redes sociais, mas não conta com a adesão de boa parte das entidades nacionais que representam o setor.
Um dos líderes da categoria e um dos organizadores da paralisação, Ivar Schmidt afirma que a luta é pela renúncia da presidente Dilma Rousseff. Ele está à frente do “Comando Nacional do Transporte” e garante que os caminhoneiros, agora, somente vão negociar “com o próximo governante”.
A greve ganhou o apoio de grupos como Movimento Brasil Livre e Vem pra Rua.
Os líderes do movimento garantem já ter grande apoio também de caminhoneiros de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A expectativa é atingir pelo menos 70% do País inicialmente.
Schmidt divulgou um vídeo em que pede o apoio da população ao movimento. No vídeo, ele afirma que o objetivo é a renúncia da presidente. Os grevistas vão reforçar os pedidos de benefícios inseridos em uma pauta já em negociação com o governo. Entre eles, isenção de pedágio sobre eixos suspensos dos caminhões e o refinanciamento das dívidas dos autônomos junto aos bancos privados.
O líder dos caminhoneiros alega defender um governo “que traga segurança, não apenas ao povo brasileiro, mas também aos investidores externos”.
Fonte: Estadão
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