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Adolescente de 16 anos estaria sendo abusado desde os 9, afirma polícia. Investigação apreendeu computador do suspeito e encaminhou para perícia.
A Polícia Civil investiga um suposto caso de estupro praticado contra um adolescente de 16 anos, em Campo Grande. O suspeito do crime é tio da vítima, atua como médico obstetra e é professor de uma universidade da cidade. O inquérito, instaurado na delegacia Especializada de Proteção à Criança e o Adolescente (Depca) afirma que os abusos ocorreriam desde os nove anos, conforme o depoimento da mãe do menino.A mulher de 35 anos compareceu à delegacia no dia 28 de setembro deste ano. Ela informou que, no dia anterior, teve uma conversa com o filho e este confidenciou que estava sendo abusado há sete anos. A mulher ainda ressaltou que a suposta vítima era obrigada a assistir filmes pornográficos e fazer sexo oral no suspeito.
Com o passar do tempo, o menino teria dito que recebia fotos do pênis do suspeito.
O adolescente também teria comentado que os abusos ocorriam em sua residência, quando os pais estavam ausentes, além da casa e carro do suspeito. A vítima ainda teria garantido a mãe que nunca contou o fato pois “tinha vergonha da situação e também temia problemas familiares”.
Por conta das denúncias, a Polícia Civil fez campana no imóvel do suspeito há cerca de um mês. Investigadores estavam acompanhados da delegada Daniela Kades, adjunta da Depca. O local estava vazio, porém, com a chegada de uma funcionária, eles cumpriram o mandado de busca e apreensão, acompanhados de advogados do suspeito. A investigação aponta que o médico estaria neste momento no Canadá. Um computador foi apreendido e encaminhado para perícia.
O caso corre em segredo de Justiça e foi instaurado como estupro de vulnerável. A pena para este crime varia de 8 a 15 anos de reclusão.
Fonte: César Galeano
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