Após a confirmação da relação do Zika vírus e a microcefalia, saiba como você pode identificar a doença e saber como se prevenir.
O Ministério da Saúde confirmou em 28 de novembro a relação entre o zika vírus e a microcefalia devido aos exames de sangue realizados em um bebê, nascido no Ceará. As investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para gestantes. Em análise inicial, o risco está associado três meses de gravidez iniciais. O resultado do Levantamento Rápido de índices para Aedes aegypti indica 199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika.O Itaquirai News vai ajudar você a identificar os perigos do zika vírus e da microcefalia. Fique ligado!
Como detectar o zika vírus?
A infecção do zika é considerada leve, alto limitada, que varia entre 5 a 7 dias no organismo. O zika tem uma letalidade menor quando comparado à dengue. O vírus também é transmitido pelo Aedes aegypti, mas o curso desta infecção é benigno. A febre é mais baixa, não passa de 38 graus, mas há uma frequência maior de manchas no corpo. Nós temos poucos casos de zika diagnosticados pelo Ministério da Saúde, mas pode ser que existam mais casos. Como é uma doença benigna, o aparecimento dela dura pouco.Formas de prevenir a doença
O meio mais eficaz de prevenir novos casos da doença é evitando a sua proliferação. Seguem a seguir algumas dicas básicas:1. Evite deixar água parada em locais propícios para a multiplicação dos mosquitos como: latas, copos plásticos, pneus, vasos de plantas, garrafas ou caixa d’água;
2. Não deixar com que a água da chuva se acumule nestes locais;
3. Instalar redes de proteção nas portas e janelas da residência também pode ajudar a prevenir a presença do mosquito transmissor;
4. Para grávidas, mantenha o acompanhamento pré-natal;
5. Não tomem remédio sem a prescrição médica;
6. Evitem contato com pessoas com febre e infecção;
7. Lixos devem ficar bem tampados e o uso de repelente faz-se ótima medida preventiva. (veja os tipos abaixo)
Cuidados especiais para grávidas
Mulheres grávidas e não grávidas podem se proteger do mosquito da mesma forma: utilizando roupas para proteger a pele, evitando a picada e aplicando repelente nas áreas que ficam expostas. Roupas claras ofuscam a presença do mosquito, por brilharem muito, e favorecem a visualização do inseto.Os tipos de repelentes que contêm DEET (dietiltoluamida), com concentração entre 10% e 50%, podem ser utilizados por grávidas. Já as crianças de 6 meses a 12 anos não devem usar repelentes com concentração de DEET superior a 10%. Os que contêm ircaridina também estão liberados para gestantes e para bebês acima de 2 anos. Também há opções de repelentes naturais, como a citronela e a andiroba, que não têm contraindicações, mas não possuem eficácia comprovada.
O que é a microcefalia?
Trata-se de uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Na atual situação, a investigação da causa é que tem preocupado as autoridades de saúde. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 cm. Esse defeito congênito pode ser efeito de uma série de fatores de diferentes origens, como as substâncias químicas, agentes biológicos (infecciosos), como bactérias, vírus e radiação.Como identificar a microcefalia
- Malformações do sistema nervoso central- Diminuição do oxigênio para o cérebro fetal: algumas complicações na gravidez ou parto podem diminuir a oxigenação para o cérebro do bebê
- Exposição a drogas, álcool e certos produtos químicos na gravidez
- Desnutrição grave na gestação
- Fenilcetonúria materna
- Rubéola congênita na gravidez
-Toxoplasmose congênita na gravidez
- Infecção congênita por citomegalovírus.
Dados de microcefalia no Brasil
Na última nota divulgada pelo Ministério da Saúde, foram notificados 1248 casos suspeitos de microcefalia, identificados em 311 municípios de 13 estados, incluindo o Distrito Federal.Os maiores números de casos são:
Pernambuco – 646
Paraíba – 248
Rio Grande do Norte – 79
Sergipe – 77
Alagoas – 59
Bahia – 37
Piauí – 36
Ceará – 25
Rio de Janeiro – 13
Tocantins / Maranhão – 12
Goiás – 2
Mato Grosso do Sul / Distrito Federal - 1
Fonte: Vivo Mais Saudável. Informação que faz bem.
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