Campo Grande tem 158 casos suspeitos de gripe A e 34 confirmados, sendo 29 casos do vírus H1N1, um caso do vírus H3N2 e outros 4 casos do vírus Influenza B, que levou um adolescente de 14 anos a óbito, segundo a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau).
De acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (25) pela Secretaria de Estado de Saude (SES), Mato Grosso do Sul contabiliza 22 mortes por gripe, sendo 21 pelo vírus H1N1 e 1 pelo vírus Influenza B, que foi o caso do adolescente na capital.
Até a publicação desta reportagem o estado ainda não contabilizava a morte de Marilene Hashimoto, porém, somava o óbito de uma mulher em Aquidauana e de um homem de Jardim.
São 108 casos de gripe A em 23 municípios, sendo 101 de H1N1, 1 de H3N2 e 4 de Influenza B, segundo último boletim divulgado pela SES no dia 17 de maio. As cidades com maior quantidade de confirmações são Campo Grande (29), Naviraí (13) e Dourados (10).
A Secretaria de Saúde investiga outras 373 suspeitas de H1N1. A SES monitora isolamento de 271 pessoas com suspeita de H1N1, 8 por H3N2 e 10 por influenza B.
Quais são os sintomas do H1N1?
A gripe - tanto a causada pelo vírus H1N1 quanto a H3N2 ou a Influenza B - tem como sintomas febre alta e súbita, tosse, dor de garganta, dor no corpo, dor nas articulações e dor de cabeça. No caso do H1N1, um sintoma que chama a atenção é a falta de ar e o cansaço excessivo.
É importante distinguir a gripe do resfriado comum, que é muito mais leve, com sintomas menos graves como coriza, mal estar, dor de cabeça e febre baixa.
Como é o tratamento do H1N1?
O tratamento deve envolver boa hidratação, repouso e uso do antiviral específico, prescrito pelo médico.
Um deles é o Oseltamivir (mais conhecido pela marca Tamiflu), distribuído pela rede pública para hospitais e unidades básicas de saúde.
Trata-se de um antiviral específico contra o vírus Influenza, indicado para pessoas com maior risco de desenvolver complicações. É importante que o paciente consiga tomar a medicação nas primeiras 48 horas do início dos sintomas, para que a eficácia seja maior. O tratamento também pode envolver o uso de analgésicos para aliviar os sintomas.
Fonte: G1
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