Mulher morre por H1N1 e passa de 20 número de mortes por gripe A em MS


Uma mulher de 59 anos morreu na madrugada desta quarta-feira (25) vítima do vírus H1N1 na Santa Casa de Campo Grande. É a sétima morte registrada por H1N1 na capital. Marilene Hashimoto estava internada em isolamento no Centro de Terapia Intenstiva (CTI), onde outros três pacientes também estão isolados com confirmação de H1N1, segundo a assessoria do hospital.

Campo Grande tem 158 casos suspeitos de gripe A e 34 confirmados, sendo 29 casos do vírus H1N1, um caso do vírus H3N2 e outros 4 casos do vírus Influenza B, que levou um adolescente de 14 anos a óbito, segundo a Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesau).

De acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (25) pela Secretaria de Estado de Saude (SES), Mato Grosso do Sul contabiliza 22 mortes por gripe, sendo 21 pelo vírus H1N1 e 1 pelo vírus Influenza B, que foi o caso do adolescente na capital.

Até a publicação desta reportagem o estado ainda não contabilizava a morte de Marilene Hashimoto, porém, somava o óbito de uma mulher em Aquidauana e de um homem de Jardim.

São 108 casos de gripe A em 23 municípios, sendo 101 de H1N1, 1 de H3N2 e 4 de Influenza B, segundo último boletim divulgado pela SES no dia 17 de maio. As cidades com maior quantidade de confirmações são Campo Grande (29), Naviraí (13) e Dourados (10).

A Secretaria de Saúde investiga outras 373 suspeitas de H1N1. A SES monitora isolamento de 271 pessoas com suspeita de H1N1, 8 por H3N2 e 10 por influenza B.
 
Quais são os sintomas do H1N1?

A gripe - tanto a causada pelo vírus H1N1 quanto a H3N2 ou a Influenza B - tem como sintomas febre alta e súbita, tosse, dor de garganta, dor no corpo, dor nas articulações e dor de cabeça. No caso do H1N1, um sintoma que chama a atenção é a falta de ar e o cansaço excessivo.

É importante distinguir a gripe do resfriado comum, que é muito mais leve, com sintomas menos graves como coriza, mal estar, dor de cabeça e febre baixa.

Como é o tratamento do H1N1?

O tratamento deve envolver boa hidratação, repouso e uso do antiviral específico, prescrito pelo médico.

Um deles é o Oseltamivir (mais conhecido pela marca Tamiflu), distribuído pela rede pública para hospitais e unidades básicas de saúde.

Trata-se de um antiviral específico contra o vírus Influenza, indicado para pessoas com maior risco de desenvolver complicações. É importante que o paciente consiga tomar a medicação nas primeiras 48 horas do início dos sintomas, para que a eficácia seja maior. O tratamento também pode envolver o uso de analgésicos para aliviar os sintomas.

Fonte: G1



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