O secretário municipal de Saúde de Itaquiraí, afirma que não há caso da gripe H1N1 em Itaquiraí, mas, recomenda cuidados

Marcelo Batista Rosa secretario da Saúde de Itaquirai [Foto: Roney Minella]

 O secretário municipal de Saúde de Itaquiraí, Marcelo Batista Rosa, afirmou que não existe nenhum caso de gripe H1N1 em Itaquiraí. Ele descartou o registro da doença no âmbito do município, durante entrevista exclusiva concedida ao diretor da Rádio Vale Azul FM, radialista Elias Santos, na manhã de hoje (17/05).

Ao responder o questionamento do radialista, o secretário observou que o assunto é bastante pertinente, tendo em vista que no município vizinho, Naviraí, realmente foram registradas e confirmadas quatro mortes de pacientes, com a gripe H1N1.

 “Mas, em Itaquiraí, não é necessário pânico, pois, as equipes de saúde estão atentas, sejam os agentes comunitários de saúde, enfermeiros e médicos. Garantimos que todos os casos de gripes diagnosticados até o momento são resfriados comuns, típicos da época, em função das condições climáticas”, assegurou Marcelo Rosa.

O secretário explicou que a gripe H1N1 também conhecida como gripe suína, consiste em uma doença causada por uma mutação do vírus da gripe. Também intitulada como gripe Influenza tipo A, onde os sintomas da gripe H1N1 são bem parecidos com os da gripe comum e a transmissão também ocorre da mesma forma. O problema da gripe H1N1 é que ela pode levar a complicações de saúde muito graves, podendo levar os pacientes até mesmo à morte, como as que ocorreram em Naviraí.

ALERTA

A suspeita de gripe H1N1 ocorre em pessoas com quadro de sinais e sintomas compatíveis aos de gripe, mas com as complicações típicas da H1N1. Nestes casos, o médico deverá coletar uma amostra de secreção do paciente e enviá-la para análise minuciosa no laboratório. Uma pessoa diagnosticada com gripe H1N1 deve permanecer em casa, afastado do trabalho ou da escola, e evitar locais com acúmulo de pessoas. Repouso e manter boa hidratação são duas dicas importantes para garantir a recuperação.

RECOMENDAÇÕES

A principal complicação decorrente de gripe H1N1 consiste em crises de insuficiência respiratória, que podem levar o paciente a óbito se não forem tratadas imediatamente e em caráter de urgência. Para prevenir a gripe H1N1, deve se seguir as mesmas diretrizes da prevenção de qualquer tipo de gripe, só que o cuidado deve ser redobrado – observa Marcelo Rosa.

Ele reforçou os cuidados necessários como: Evite manter contato muito próximo com uma pessoa que esteja infectada; lavar sempre as mãos com água e sabão e evite levar as mãos ao rosto e, principalmente, à boca; levar sempre um frasco com álcool-gel para garantir que as mãos sempre estejam esterilizadas; manter hábitos saudáveis; alimentar-se bem ingerindo bastantes verduras e frutas; beber bastante água; não compartilhar utensílios de uso pessoal, como toalhas, copos, talheres e travesseiros; se achar necessário, utilizar uma máscara para proteger-se de gotículas infectadas que possam estar no ar; evitar frequentar locais fechados ou com muitas pessoas; e verificar com um médico se há necessidade de tomar a vacina.

“No caso da necessidade de vacinação, estamos priorizando os grupos de riscos preconizados pelo Ministério da Saúde, que são pessoas acima de 60 anos, grávidas a partir de 12 semanas, as crianças de 6 meses a menores de cinco anos, mães até 45 dias depois do parto, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, e os trabalhadores da saúde. Para isso, estamos reivindicando mais doses da vacina ao Governo Federal através da Secretaria de Estado da Saúde”, informou Rosa.

Fonte: Assessoria