Padrasto dava refrigerante com pinga à enteada de 10 anos para estuprá-la

O suspeito não quis falar com a polícia (Foto: Luiz Alberto)

Um homem de 38 anos foi preso na manhã desta sexta-feira (3) no Indubrasil seis anos depois de ser denunciado pela enteada por estupro de vulnerável. Em 2010 a jovem procurou a (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) para contar que foi embebedada e estuprada pelo padrasto por cinco anos.

De acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, em abril de 2010 a jovem, que na época tinha 15 anos, foi até a delegacia para relatar que desde os 10 anos sofria os abusos constantemente. Em depoimento ela lembrou que o padrasto esperava a mãe sair e então tava refrigerante com pinga para ela tomar.

Depois de embebedá-la, o homem abusava sexualmente da menina. Os laudos feitos na data constataram a conjunção carnal. De acordo com o delegado, a vítima só denunciou o caso depois que a mãe, que foi casada por 15 anos com o acusado, se separou, por isso não houve prisão em flagrante, ou pedido de prisão preventiva, já que a vítima não estava mais em situação de risco.

“Durante os cinco anos que foi abusada a menina era ameaçada pelo padrasto e por medo não procurou a polícia. Em janeiro de 2010 a mãe se separou do homem e em abril ela resolveu denunciá-lo”, explicou o Lauretto.

O caso só voltou a ser investigado neste ano, quando uma equipe de investigadores responsáveis por monitorar casos antigos registrado na delegacia descobriu um mandado de prisão decretado pela justiça em nome do autor. Nesta manhã, o homem, que trabalha com serviços em gerais, foi preso no Indubrasil.

O mandado de prisão foi expedido em novembro do ano passado depois que o homem foi julgado e condenado a 12 anos e 3 meses de prisão por estupro de vulnerável. “Ele esperou o processo em liberdade. A prisão só saiu depois do trânsito em julgado, quando acabaram todas as possibilidades de recursos”, afirmou o delegado.

Ainda conforme Lauretto, hoje 600 casos de estupro estão em tramitação na delegacia, muitos na mesma situação que o da prisão desta sexta-feira, registrados anos atrás e com o suspeito ainda em liberdade.

“Estamos acompanhando todos esses casos”, alegou Lauretto.

Fonte: MidiaMax


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