[Reprodução Facebook] |
A polícia de Pedro
Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã (MS), ainda não
tem pista dos pistoleiros que executaram a brasileira Josiane Vanessa
Zilio, de 32 anos, mas suspeita que o crime tenha sido “queima de
arquivo”, por ela “falar o que não devia”.
“Isso é para você aprender a calar a boca”, teria dito um dos pistoleiros antes de começar a atirar. Josiane foi executada a tiros de fuzil e pistola 9mm na frente dos filhos, de 8 e 11 anos, dentro de casa, no começo da tarde de quarta-feira (31).
Natural de Nioaque, Josiane morava há cinco anos em Pedro Juan Caballero e seria amante de um guarda-costas do narcotraficante Jorge Rafaat (morto em junho). O homem, conhecido como “Belo”, seria um ex-integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital), que passou a trabalhar para Rafaat.
Queima de arquivo – Policiais que investigam o caso dizem que a morte de Josiane foi “queima de arquivo” e admitem não existir ainda nenhuma pista concreta dos pistoleiros.
O comissário Miguel Ayala, chefe de Ordem e Segurança da Polícia Nacional no departamento de Amambay, disse que os indícios são de que o crime foi cometido por dois homens, que invadiram a casa. A brasileira tinha acabado de chegar da rua e deixou a porta aberta, segundo a polícia.
Além dos dois filhos de Josiane, a empregada dela também estava na casa, mas não teria presenciado o crime porque estava em outro cômodo. A funcionária ouviu os tiros, mas quando foi ao local só viu os pistoleiros fugindo.
Guarda de Rafaat – Em entrevista à rádio ABC Cardinal, de Assunção, Miguel Ayala comentou também sobre o namorado de Josiane e confirmou que as informações revelam que o homem era um dos um guarda-costas de Rafaat.
Segundo o comissário, “Belo” teria fugido de Pedro Juan Caballero após a morte de Jorge Rafaat.
Fonte: Campo Grande News
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