Amigo de longa data de família estupra criança de 9 anos

Suspeito foi indiciado e preso por estupro de vulnerável (Foto: Graziela Rezende/G1 MS)



Auxiliar de pedreiro amigo de longa data de uma família de Campo Grande foi preso ontem pela manhã suspeito de estuprar menina de 9 anos. O crime estaria acontecendo há mais de um ano e tanto a vítima como o irmão dela, de 14 anos, tentaram avisar a mãe, que não acreditava nas denúncias.

As suspeitas tornaram-se maiores e chamaram a atenção da família quando o suspeito, de 45 anos, tentou incriminar o padastro da menina. Ele armou situação no dia 16 de setembro, insinuando que o outro homem estaria violentando sexualmente a enteada.

A intenção do homem de 45 anos era escapar de possível punição. Tanto é que à vítima ele dizia que se alguém perguntasse sobre a violência era para incriminar o padrasto.

A encenação feita pelo suspeito aconteceu quando o padrasto estava no quarto da menina de 9 anos, onde também dormiam os irmãos, de 14 anos e 3 anos. O marido da mãe das crianças é pai biológico apenas do menino de 3 anos.

Depois da confusão de 16 de setembro, quando a polícia foi chamada, o padrasto acabou sumindo e até agora não se apresentou à Polícia Civil para prestar esclarecimentos na posição de testemunha.

Investigadores e o delegado Paulo Sérgio Lauretto, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), acompanham a ocorrência e fizeram a prisão do suspeito de 45 anos depois de investigação indicar que ele era quem violentava a criança.

Segundo a denúncia apurada pela Polícia Civil, o homem já teria feito sexo oral e passado o pênis nas partes íntimas da criança.

SEM DESCONFIANÇA

O suspeito chegou a assediar o adolescente de 14 anos, mas ele não aceitou os convites. Ainda foi até a mãe e comentou o que tinha acontecido. A irmã, de 9 anos, também falou para mãe sobre os abusos.
O delegado ouviu da mãe que como o suspeito era muito conhecido da família há anos, não havia qualquer dúvida sobre a postura dele.

Conforme a polícia, o único que reclamava da proximidade do auxiliar de pedreiro era o padrasto da vítima.
Em 2013, o suspeito também foi investigado por violência sexual contra dois meninos, de 8 e 12 anos. Não foi provado, na época, a materialidade do crime.

Fonte: G1 MS



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