Vítimas foram encontradas mortas com pés e mãos amarrados - Foto: Porã News |
Três pessoas morreram e outras três ficaram feridas neste final de semana, durante ataque de supostos integrantes de grupo autodenominado “Justiceiros da Fronteira”, na fronteira do Brasil com o Paraguai. Duas ocorrências foram nas proximidades de Ponta Porã, enquanto outra aconteceu perto de Sanga Puitã.
No início da madrugada de sábado (5), Diego Fernando Bogado Aguero, de 24 anos, Rodrigo Garcia Diaz, de 22, e adolescente de 17 estavam sentados em frente a residência, no Bairro Obrero, em Pedro Juan Caballero, quando foram atacados a tiros de fuzil 7.62 e pistola 9mm.
As vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros e encaminhadas ao Hospital Regional local, onde não correm risco de morte.
OUTRO LOCAL
Também no sabado (5), mas por volta das 14h, restos do corpo de um homem queimado foi encontrado em um caminho vicinal, na Colônia Potrero Sul, próximo a cidade paraguaia de Zanja Pytã, aproximadamente 1 km de Sanga Puitã (MS).
O homem, que estava com os pés e mãos amarrados, ainda não foi identificado. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico legal (IML) da cidade paraguaia e aguarda reconhecimento. Conforme agentes da Polícia Nacional de Pedro Juan Caballero não está descartada a hipótese de a vítima ser de nacionalidade brasileira.
EM SEQUÊNCIA
Na manhã de hoje, por volta das 7h30min, agentes da Polícia Nacional Paraguaia foram acionados para atender ocorrência de mais dois corpos encontrados próximos a divisa entre Brasil e Paraguai, em uma localidade denominada Vila Industrial, bairro de Pedro Juan Caballero.
Identificados como Matias Ariel Riveros Romero, de 39 anos e Wilson Ariel Romero Silva, de 14, os dois foram sequestrados na noite de ontem (5) e supostamente executados no local onde os corpos foram encontrados.
Eles estavam com pés e mãos amarradas e com vários disparos de arma de fogo. Ambos contavam com diversas passagens pela polícia.
No local foi encontrado ainda uma carta dos supostos “Justiceiros da Fronteira”, onde estava escrito que “os assassinatos são um aviso para quem tira a paz dos moradores da fronteira”. Até o momento nenhum suspeito foi identificado pela polícia.
Fonte: Porã News
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