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Com mais de 30 caminhões parados no acostamento da BR-163 em Campo Grande, na saída para São Paulo, o protesto dos caminhoneiros continua nesta quarta-feira (18). com mais de 50 manifestantes. No local, há pouco mais de dois quilômetros de congestionamento.
Do mesmo modo de ontem, apenas carros de passeio, cargas vivas e ambulâncias estão sendo liberadas pelos caminhoneiros. No local, tem três viaturas da PRF (Polícia Rodoviária Federal) monitorando a manifestação. O Setlog (Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística de MS) montou um estande para os caminhoneiros, oferecendo água e entrega de panfletos para os motoristas que trafegam pela rodovia.
Conforme a PRF, no momento há mais de um quilômetro de congestionamento e 50 manifestantes que reivindicam, principalmente, melhores preços de fretes.
No ramo há 17 anos, o caminhoneiro Valcir Francisco da Silva, informa que uma das reivindicações é baixar o preço do diesel e aprovar o projeto de lei 528/2015 que está no Congresso e que cria a Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas. A Petrobras foi assolada pela corrupção e querem fazer a população pagar o preço disso", informa.
Para o caminhoneiro Marcelo Gomes, 36, o preço do frete está saindo caro. "Há um mês fiz um frete e sai da cidade de Luis Eduardo Magalhães, na Bahia, para ir até Santos com carga de 30 toneladas, pelo preço de R$ 5,5 mil. Nessa rota, paguei R$ 980 só de pedágio e no final da viagem me sobrou R$ 2 mil de lucro.
Com o preço do diesel e do pedágio como está, não compensa mais fazer transporte", alega.
A previsão de liberação total do tráfego deve ocorrer às 18h.
Fonte: Campo Grande News
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