Família denuncia morte de mulher após parto feito às pressas em hospital de MS

Família denuncia morte de mulher logo após o parto feito às pressas em hospital de MS

Gláucia Benta Portilho, de 29 anos, estava grávida do quinto filho quando passou mal e morreu no Hospital Regional. Presidência diz que está realizando levantamento do caso.

A família de Gláucia Benta Portilho, de 29 anos, denuncia que ela morreu após parto feito às pressas no Hospital Regional, em Campo Grande. O hospital informou que está levantando as informações sobre o caso, que pode ser solucionado até o fim da tarde desta terça-feira (29).

O marido, Jhonatan Alencar da Silva, conta que Gláucia estava grávida do quinto filho, quando passou mal. Ela estava com 39 semanas de gravidez e fez todo o acompanhamento durante a gestação.
A gravidez era de risco, porque Glaúcia era diabética e tinha pressão alta. Jhonatan conta que, na quarta-feira (23), a mulher foi ao Hospital Regional para passar por uma consulta.

"Escutou o coraçãozinho do neném, viu que não tava bem, os médicos fizeram o que? Liberaram a gente. Sabendo que a gravidez dela era de risco, tudinho. Porque não internou ela no dia? ", questiona o marido.
A mãe de Gláucia, Lázara Cristina Bento Portilho, também faz questionamentos. “Eles sabiam desde o começo que era de risco. E porque não fizeram cesariana? Do jeito que chegou, nas condições que chegou? Porque não internaram na quarta e fizeram a cesária? E mandaram para casa? Sabendo que o coraçãozinho do neném já não estava bem?"
Segundo a família, na quinta-feira (24), a Gláucia passou mal em casa e a bolsa estourou. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e os socorristas levaram a gestante novamente para o hospital, que foi onde ela fez todo o acompanhamento da gravidez. Chegando lá, o parto teve de ser realizado às pressas.

O bebê sobreviveu e está internado no hospital, mas durante o parto, que foi normal, a Gláucia teve hemorragia. Ela passou por cirurgia para retirada do útero e precisava de vaga no CTI, porque, segundo a família, os médicos não conseguiam estancar o sangue
A Associação das Vítimas de Erros Médicos entrou no caso e vai pedir exumação do corpo. A família tem agora a missão de cuidar dos filhos da Gláucia, todos menores de idade.

A família registrou boletim de ocorrência por negligência médica.
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Fonte: TV Morena



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