Jovens são réus pela morte de Wesner (Foto: Reprodução/ TV Morena) |
Está marcada para 5 de setembro a primeira audiência sobre a morte de Wesner Moreira da Silva, 17 anos, que teve uma mangueira de ar comprimido introduzida no ânus em um lava-jato de Campo Grande, no dia 3 de fevereiro de 2017.
De acordo com informações divulgadas pelo Tribunal de Justiça, a audiência, marcada para começar às 14h30 (de MS), serão ouvidas as testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Para as 14 h do dia 2 de outubro está agendada a audiência para ouvir as testemunhas de defesa e o interrogatório dos dois acusados: Thiago Demarco Sena e o funcionário dele na época, William Henrique Larrea.
Eles estão em liberdade e respondem por homicídio doloso qualificado pelo recurso que dificultou a defesa da vítima.
Agressão e morte
Wesner foi socorrido em estado grave para a Santa Casa pelos próprios agressores. O jato de ar causou diversas lesões e fez o garoto perder parte do intestino. Ele ficou internado por 11 dias antes de morrer.
Enquanto esteve no hospital, o adolescente contou para a família detalhes sobre a agressão, disse que perdoava os suspeitos, mas pediu que eles fossem presos, segundo a família. William era amigo de Wesner e familiares.
Em março, a Justiça negou pedidos de prisão de Thiago e William. Nenhum dos envolvidos tinha ficha criminal.
Wesner morreu após ter ficado 11 dias internado na Santa Casa (Foto: Reprodução/ TV Morena) |
A mãe de Wesner diz sonhar com o dia em que a Justiça decidir tirar a liberdade dos dois acusados. “Se Deus quiser nós vamos estar lá juntos e na hora que o juiz bater a decisão e dizer: vocês não têm mais a liberdade de matar mais ninguém, de destruir uma família, de uma mãe que tinha muito sonho. Eles acabaram com tudo”, disse Marisilva Moreira da Silva.
Fonte: G1/MS
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