Com celular na cela, preso que assaltou casa de juiz ameaça queimar agente

Foto Duvulgação


Pedro Ernesto Dias Portilho de 29 anos, preso desde fevereiro de 2016 por assalto à casa de um juiz, ameaçou jogar chá quente em um agente que pediu para que ele entregasse um celular. A ameaça ocorreu na manhã de ontem, terça-feira (19) no Estabelecimento Penal de Segurança Máxima de Campo Grande.




O preso já possui histórico de indisciplina, tentativa de fuga e ameaças a agentes. No dia 5 de junho, deste ano, o preso tentou fugir durante a madrugada. Ele já estava descendo da cela em corda artesanal, quando foi contido por agentes penitenciários.

Nesta terça, o agente flagrou o interno fazendo o uso de um aparelho celular com fone de ouvido.
O servidor informou sobre a gravidade da falta, mas o Pedro se recusou a entregar o aparelho e passou a ameaçar o comunicante: “Não vou entregar essa porra! Vou jogar água quente na sua cara! Vou te matar na rua!”. O preso teria pego um recipiente com chá e ameaçou atingir o agente.




O chefe de equipe foi informado e reforço solicitado para revista na cela. Todos os custodiados seguiram ordens e deixaram a cela exceto o interno, que continuou a ameaçar e a resistir ao trabalho dos agentes.
Foi necessário o uso de moderado da força para a retirada do interno.

Assalto à casa do juiz

Pedro e comparsas foram presos no dia 19 de fevereiro de 2016, durante trabalho conjunto das polícias de MS e de MT. O assalto à casa de um juiz em Paranaíba, cidade a 407 quilômetros de Campo Grande, ocorreu no 12 de fevereiro.

Claudio Cristian Santana de 34 anos, Gilberto Araújo Rodrigues, 18 e Pedro Ernesto Dias Portilho, 27, foram presos em Campo Novo dos Parecis (MT).

O trio invadiu a casa, rendeu a empregada e esposa do magistrado. As duas foram trancadas no banheiro e os bandidos fugiram com joias, relógios, dinheiro e uma motocicleta Honda CBR- 100.




Um dia após o assalto, a Polícia Militar localizou a moto abandonada próximo a Vila Raimundo em Paranaíba. Na moto foi feito a perícia papiloscópica (impressões digitais), e os peritos conseguiram identificar Pedro Ernesto. Pedro era foragido do Sistema Penal de MT onde cumpria pena por latrocínio e quatro homicídios.

Após o crime, os policiais civis descobriram que o trio passou por Cassilândia, Chapadão do Sul e Costa Rica.

Uma equipe do Serviço de Investigações Gerais (SIG), formada por dois delegados e dois investigadores, foram para Mato Grosso e fizeram investigações nas cidades de Pedra Preta , Rondonópolis, Cuiabá, Várzea Grande, Tangará da Serra e Campo Novo dos Parecis onde os autores foram presos.




Os assaltantes estavam em uma camionete S-10 reconhecida como utilizada no roubo a casa do juiz. 





Fonte: Mídia Max




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