Dose de vacina contra a gripe (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo) |
Um homem de 44 anos, que morreu no dia 18 deste mês, é a segunda vítima da gripe A (H3N2) em Campo Grande. Ele estava internado no Hospital Universitário desde o dia 16 de abril.
Conforme a SES (Secretaria de Estado de Saúde), o paciente procurou socorro pela primeira vez no CRS (Centro Regional de Saúde) da Coophavilla, no dia 11. Ele relatou estar com dores no peito e foi atendido com suspeita de infarto.
Ele foi internado na unidade, onde passaria por exames, mas ainda segundo a SES, no dia seguinte, por volta da 8h, servidores não encontraram mais o homem no leito. Ele havia “fugido” do posto de saúde.
No dia 15 de abril, o paciente procurou ajuda na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim Leblon. O quadro de saúde estava mais grave e o homem precisou ser entubado. No dia seguinte, ele foi transferido para o HU.
Ainda consta na ficha do paciente, que ele não era vacinado contra a doença.
A primeira morte por gripe registrada em Mato Grosso do Sul também aconteceu em Campo Grande, no dia 17 de março. Uma mulher, de 58 anos, também foi vítima do vírus tipo A (H3N2) e não era vacinada.
Segundo a SES, a paciente era diabética e tinha hipertensão. Por meio da assessoria de imprensa, a secretaria informou ainda que mortes por H3N2 são menos comuns, mas o vírus pode causar sintomas graves, principalmente em pessoas que já tem doenças crônicas, e levar a óbito.
No ano passado, 6 pessoas morreram com gripe – 3 foram diagnosticadas com o vírus A (H3N2) e nenhuma morte foi comprovadamente causa pela gripe A (H1N1). Em 2016, 103 mortes foram registradas.
Boletim – Conforme o último boletim epidemiológico, divulgado nesta quarta-feira (18), 124 casos de SRAG (Síndrome Aguda Respiratória Grave) foram registrados até ontem no Estado. Por enquanto, há 11 casos confirmados – 3 de influenza A (H1N1), 6 de influenza A (H3N2) e 2 de influenza B.
Vacina - A campanha de vacinação contra a gripe começa na terça-feira (24) em Campo Grande. Na Capital, as doses estarão disponíveis apenas nas 67 unidades básicas da Capital.
A meta é vacinar 90% dos integrantes dos grupos de risco, que são: crianças de 6 meses a menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres de resguardo), trabalhadores da saúde, professores, povos indígenas, pessoas com mais de 60 anos, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, presos e funcionários do sistema prisional, além de pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis.
Fonte: Campo Grande News
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