O narcotraficante mais procurado da América Latina foi sócio de Jorge Rafaat em MS

Foto: Reprodução/Web

O esquema de lavagem de dinheiro, desvendado pela Operação Efeito Dominó, que acontece hoje, terça-feira (15), e cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão em várias cidades brasileiras, inclusive em Amambai, Dourados e Campo Grande em Mato Grosso do Sul, é alimentado pelo império do narcotráfico montado pelo traficante Luiz Carlos da Rocha, o “Cabeça Branca”.





Preso no dia 1º de julho do ano passado em Sorriso (MT), onde vivia como uma pessoa 'comum', após passar por várias cirurgias plásticas, Cabeça Branca já foi o criminoso mais procurado da América Latina. Cabeça começou a vida de crimes na Linha Internacional entre Ponta Porã (MS) e Pedro Juan Caballero, no Paraguai.

O homem foi sócio de outra 'figura' do narcotráfico, o sul-mato-grossense Jorge Rafaat Toumani, executado a tiros de metralhadora calibre .50 no dia 15 de junho de 2016, em Pedro Juan Caballero.

Depois de se associar a Jorge Rafaat para expandir os negócios do tráfico, Luiz Carlos desapareceu do mapa. Condenado em 2013 a 34 anos de prisão em Mato Grosso do Sul ele ficou foragido desde a década de 90. Na mesma sentença foram condenados os irmãos Jorge e Joseph Rafaat, a 47 e 15 anos de prisão, respectivamente, ambos por atividades narcotraficantes.





Usando nomes falsos e mudando o rosto através de cirurgias plásticas, Cabeça Branca brincou de esconde-esconde com a Interpol até ser preso por policiais federais no interior do Mato Grosso, quando comprava pão em uma padaria de Sorriso, onde morava usando o nome de Vitor Luiz de Moraes.

Branca mudou toda a fisionomia e até mesmo os cabelos já não eram mais grisalhos, o rosto estava rejuvenescido pelas cirurgias, mas Luiz Carlos da Rocha continuava sendo o "barão do tráfico" mais procurado da América do Sul pela Operação Spectrum da PF.

Para os agentes, Cabeça Branca é um empresário do crime e considerado o principal fornecedor de drogas para o Comando Vermelho e o PCC (Primeiro Comando da Capital).





O Narco montou um mega esquema de tráfico; comprando cocaína diretamente de produtores do Peru, da Colômbia e da Bolívia. Ele trazia a droga em pequenos aviões e armazenava em fazendas no Mato Grosso, de onde a droga seguia em caminhões para São Paulo.

"Ele trabalhava na escuridão. Tanto é que o nome da Operação Spectrum foi justamente cunhado pelo fato dele viver nas sombras, sempre oculto. Calculamos que o patrimônio dele seja de 100 milhões de dólares", afirmou no ano passado ao El País o delegado Elvis Secco, da Polícia Federal em Londrina (PR). Atualmente o narcotraficante está preso em um presídio federal no Paraná.

Fonte: MS Noticias

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