Professor suspeito de estupro foi preso pela Depca, em MS (Foto: Ricardo Mello/TV Morena) |
A Polícia Civil prendeu o professor suspeito de estuprar 7 alunos, em Campo Grande, na tarde segunda-feira (14). O suspeito teve a prisão preventiva decretada pela 7ª Vara Criminal, segundo explicou ao G1 o delegado Fábio Sampaio, responsável pelas investigações.
"Nós tínhamos vários endereços que estávamos checando. A casa dele, sabíamos que não estava mais, já que o local tinha sido apedrejado. Nossa diligências então continuaram e ele foi preso na casa de outro familiar, cerca de 10 minutos depois. A viatura agora está a caminho da delegacia", afirmou o delegado.
Em seguida, o homem será encaminhado para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) e, em seguida, para a Delegacia Especializada de Repressão à Roubos e Furtos (Derf). Neste último local, aguarda uma vaga no sistema penitenciário.
"Os depoimentos contam com riqueza de detalhes o crime. O professor confessa, mas, disse não saber que o toque seria algo tão grave", comentou Sampaio. Do total, a suspeita é de ao menos 7 vítimas: 3 que resultaram na prisão preventiva e outras 4 ainda em investigação, que inclusive foram apontadas pelas primeiros adolescentes que participaram de oitivas.
Recentemente, a Secretaria de Educação da cidade disse que se pronunciaria sobre o caso, porém aguardariam mais informações sobre os possíveis crimes.
Entenda o caso
Segundo a polícia, os adolescentes de 12 e 13 anos comentaram entre si sobre os abusos. Os pais ficaram sabendo dos relatos e procuraram a delegacia para registrar boletim de ocorrência, na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e o Adolescente (Depca). Todas as vítimas estudam em uma escola na Vila Piratininga, conforme a investigação.
“Todas as vítimas já foram ouvidas, passaram pelo setor psicossocial e confirmaram (os abusos). O suspeito inclusive já foi indiciado”, comentou na ocasião o delegado Fábio Sampaio.
Ainda conforme o delegado, o homem já foi indiciado em três inquéritos por estupro de vulnerável. Segundo o delegado, ele dá aulas em várias disciplinas numa escola da rede municipal de ensino. A pena para este tipo de crime varia de 8 a 15 anos de reclusão.
A Secretaria Municipal de Educação (Semed) afirmou que, quando recebe alguma informação da policia sobre algum ato ilícito praticado por funcionários ligados a rede, já se inicia um processo administrativo e caso a denúncia seja efetiva, o suspeito é afastado das funções.
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