Cachorrinha se recusa a sair de casa após morte de donos e funcionária é contratada para cuidar de animal

Cachorrinha Sandy insiste em permanecer na casa dos donos que morreram — Foto: Flávio Dias/TV Morena

Depois que os donos da cachorrinha Sandy morreram, há mais de 3 anos, ela ficou depressiva e desde então se recusa a sair da casa onde foi criada, em Camapuã, a 140 km de Campo Grande.





Segundo a funcionária Ednir Oliveira, o filho do casal dono do animal até tentou levar a Sandy para a casa dele, mas ela faz o trajeto de volta.

“Já tentamos levá-la para a casa de um dos filhos do casal, mas quando a gente solta a Sandy, ela corre umas quatro quadras e volta para a casa dela. Sempre chorando para alguém abrir a porta”, explica ao G1.

De acordo com a funcionária, o animal tem 18 anos de idade e começou a apresentar o sintomas da depressão quando o dono morreu há 5 anos. Dois anos depois, a esposa dele teve um AVC e morreu uma semana após dar entrada no hospital.





Ednir explica que ao sair com a cachorrinha, ela sempre chora para retornar para a casa e recentemente, o único percurso que ela faz é do quarto para a sala de estar.

“Hoje ela praticamente não sai da caminha dela. Ela apenas vai até a sala para comer e depois volta para o quarto, sempre com um semblante triste”, conta.

Segundo o filho do casal, Jucimar Cardoso, de 41 anos, que mora na cidade de Paraiso das Águas, a 137 km de Camapuã, todo fim de semana ele vai visitar o animal e diz que cuida da Sandy porque ela era muito especial para os pais.





“Quando minha madrasta morreu, ela pediu para eu cuidar da cachorrinha, mas acabei passando em um concurso público e tive que mudar de cidade. Agora pago para uma pessoa cuidar dela. Não dá para abandoná-la", explica.

Cachorrinha Sandy no cômodo onde fica a caminha dela — Foto: Flávio Dias/TV Morena


Fonte: G1

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