Segundo a comissão, a decisão foi tomada após o jornal "O Globo" informar que o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de inquérito para investigar irregularidades no ministério e incluiu Marun entre os investigados.
A investigação é relacionada à Operação Registro Espúrio, deflagrada pela Polícia Federal em maio deste ano. A suspeita é de irregularidades na concessão de registros sindicais.
Procurada, a assessoria da Secretaria de Governo divulgou a seguinte nota do ministro: "Quanto à informação, só poderei presta-lá no momento em que meu advogado tiver acesso ao teor da decisão. Lembro que a mesma permanece em sigilo, sendo a matéria resultado de um vazamento criminoso."
Quando o inquérito foi aberto, o ministro disse estar "tranquilo" porque "nada deve" e, portanto, "nada teme".
"Nada fiz que extrapole as minhas funções previstas no ordenamento jurídico e não recebi nenhuma vantagem, devida ou indevida, pelas ações que desenvolvi em prol de sindicatos de Mato Grosso do Sul", afirmou Marun à época.
Além de Carlos Marun, também são alvos do inquérito, por exemplo, os deputados Jovair Arantes (PTB-GO), Cristiane Brasil (PTB-RJ) e Nelson Marquezelli (PTB-SP). Todos negam envolvimento em fraudes no Ministério do Trabalho.
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