Governador Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), de Mato Grosso do Sul (Chico Ribeiro/Governo de Mato Grosso do Sul/Divulgação) |
O governador reeleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, do PSDB, revelou na manhã desta segunda-feira (29), em entrevista ao MS1, da TV Morena, que vai aproveitar o concurso que está sendo feito para a Polícia Militar e que inicialmente ofereceu 450 vagas para quase triplicar o número de convocados, visando reforçar o efetivo da corporação.
“Tenho o compromisso de fazer o chamamento de 450 aprovados neste concurso e mais o dobro. Eu vou aproveitar o mesmo concurso, então nós teremos mais de 1.200 novos policiais. Temos 500 agentes penitenciários que já estão fazendo curso de formação e o concurso da Polícia Civil. Nós vamos manter nos próximos quatro anos chamamentos de policiais todos os anos, para reforçar as estruturas de segurança pública”, ressaltou.
Para a área de saúde, outra prioridade apontada pela população nas pesquisas feitas durante a eleição deste ano, o governador disse que pretende consolidar a regionalização e dar continuidade nas caravanas da saúde. “Consolidar a regionalização, que é terminar Três Lagoas, que vai ser entregue o ano que vem, complementar Dourados, a Santa Casa de Corumbá, o Hospital do Câncer aqui [Campo Grande] e contratar. São polos regionais. Serão custeados e administrados pelo governo do estado. É aproximar essa alta e média complexidade e isso impõe a contratação da mão de obra especializada. Essa é uma obrigação do governo do estado.[...] As cidades polos têm uma boa equipe médica, temos que contratar essa equipe médica e fazer para fazer o atendimento a população”.
Azambuja disse que as caravanas da saúde serão retomadas, sendo o primeiro município a receber o evento que leva atendimento médico em várias especialidades e cirurgias eletivas a população, Dourados. “Já estava na nossa programação. Só parou por conta da questão eleitoral. Além disso, nos próximos meses nós vamos fazer a caravana indígena. Já tem programação e escalonamento para o próximo ano. [...]A caravana vai continuar para diminuir a dor de quem espera há muito tempo por uma cirurgia, por um atendimento”, ressaltou.
O governador avaliou ainda a proximidade que tem com o presidente eleito, Jair Bolsonaro, desde os tempos em que foram deputados federais, e o fato do partido dele, o PSL, ter eleito no estado, uma senadora [Soraya Thronicke] e dois deputados federais [Tio Trutis e Dr. Luiz Ovando], pode ajudar muito Mato Grosso do Sul no relacionamento com o governo federal.
“Ajuda muito, porque temos primeiro que apoiar as reformas estruturantes. O PSDB tem obrigação nas reformas do país. Elas não são feitas para o Bolsonaro, são feitas para o país. A senadora do partido. O senador eleito conosco, o Nelsinho [Nelsinho Trad, do PTB], a nossa bancada de deputados, todos têm obrigação com essas reformas estruturantes. Porque fazendo isso nós ajudamos o país a crescer mais rapidamente”.
O governador também anunciou que no novo mandato a política da concessão de incentivos fiscais vai mudar no estado, para incentivar a inclusão social. “As empresas que derem o primeiro emprego para os jovens e as que oferecerem trabalho as mulheres vítimas de violência vão ter um incentivo fiscal maior. São dois nichos que nós achamos importante incentivar”, declarou.
Para o segundo mandato, Azambuja revelou que pretende fazer uma nova reforma administrativa. “Nós estamos fazendo um estudo. Já temos a menor estrutura administrativa do país. Mato Grosso do Sul tem dez secretarias e duas empresas públicas, a Sanesul e a MSGás, as duas dão lucro para o estado. O que der nós vamos fundir. O objetivo é gastar menos com o governo para gastar mais com as pessoas. Tem um estudo sendo feito e vai ser apresentado nos próximos dias. Unificar algumas unidades governamentais, diminuir cargos em comissão e avançar com tecnologia e inovação. Vai ter reforma administrativa, não é tão extensa, porque a maior foi feita no primeiro mandato. […] Com certeza terá [novas caras no novo mandato]. Eu sou muito grato a nossa equipe, mas o governo é um novo governo”, concluiu.
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