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Suspeito não foi localizado e polícia acredita que ele estema escondido no Paraguai.
Segundo o delegado Gustavo Adolpho Bianchi Ferraris, titular da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), no estado, a ação tinha um mandado de prisão, o do suspeito de ser o fornecedor, e três de busca e apreensão.
“O mandado de prisão não foi cumprido, porque o suspeito não foi localizado nos endereços que tínhamos dele, em Ponta Porã e a suspeita é que ele esteja escondido no Paraguai. Já os três de busca e apreensão, também para Ponta Porã, foram todos cumpridos”, explicou ao G1, completanto que as diligências continuam para tentar prender o suspeito.
No total, foram expedidos pela Justiça: 35 mandados de prisão, 11 medidas cautelares e 46 mandados de buscas e apreensão para os três estados.
Um dos gerentes do cartel é o traficante de Porto Alegre Ricardo Benítes Porto, conhecido como playboy. Ele foi preso em casa nesta manhã. Ele estava montando uma pousada em Imbituba, em Santa Catarina, e era o responsável por negociar as drogas com facções do Rio Grande do Sul.
Durante a investigação, que durou cerca de dez meses, foram apreendidos carros, cerca de duas toneladas de maconha, armas e dinheiro.
De acordo com a polícia, o grupo criminoso vendia drogas em grandes quantidades somente para traficantes. Os traficantes cultivavam as próprias plantações de maconha na região de fronteira com o Paraguai. Em quatro meses, a quadrilha negociou R$ 2 milhões em drogas.
Segundo os policiais, os investigados negociavam armas de uso restrito, como fuzis. O que chamou a atenção da Polícia Civil foi que um dos chefes tinha uma arma banhada a ouro.
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