Policiais chegam com malote de apreensões na Superintendência de PF, em Campo Grande — Foto: Bruno Axelson/ TV Morena |
Um grupo de 26 integrantes especializados em contrabando de cigarros virou réu na última sexta-feira (30), após a Justiça Federal de Ponta Porã aceitar a denúncia do Ministério Público Federal (MPF). A quadrilha foi desarticulada com a Operação Nepsis, deflagrada em setembro deste ano.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo foi responsável por carregar, em 2017, por pelo menos 1,2 mil carretas de cigarros contrabandeados do Paraguai. O grupo tinha uma sofisticada rede de escoamento da carga com gerentes, batedores, olheiros e motoristas.
Veículo de luxo apreendido em Guaíra- PR. — Foto: PF / Divulgação |
O esquema tinha pagamento sistemático de propina a policiais responsáveis pela fiscalização nas estradas e os cigarros contrabandeados eram enviados a regiões do centro-oeste, sudeste e nordeste do país, totalizando mais de R$ 1,5 bilhão.
Ná época, três suspeitos apontados como líderes da organização criminosa foram presos no resort em Maceió, onde seria realizado o casamento de um deles. O outro líder foi preso em uma casa no município de Eldorado, sul de Mato Grosso do Sul, região de fronteira com o Paraguai.
Policias chegando no hotel em Maceió onde estavam os líderes do grupo criminoso — Foto: PF / Divulgação |
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