Peças de picanha que estavam com o chefe de cozinha no momento do flagrante em MS — Foto: Polícia Civil/Divulgação |
Um chefe de cozinha foi indiciado por furtar diversas peças de picanha do restaurante onde trabalhava, em Bonito, a 278 quilômetros de Campo Grande, um dos principais destinos turísticos de Mato Grosso do Sul. Ele foi preso no fim da noite de sexta-feira (18), passou o fim de semana na cadeia e na segunda-feira (21), foi colocado em liberdade por decisão judicial durante audiência de custódia.
De acordo com o delegado Gustavo Henriques Barros, o cozinheiro falou que trabalhava no local há 4 anos e que começou a furtar carne em novembro de 2018. "Ele disse que desde o ano passado, mas, provavelmente fazia [o furto] a muito tempo", avalia a autoridade policial, que indiciou o homem por furto qualificado pelo abuso de confiança.
O chefe de cozinha relatou ainda aos policiais que quando começou a furtar as picanhas chegou a vendê-las, porém, a maioria era para consumo próprio. A Polícia Civil estima que o funcionário cometeu cerca de 30 furtos do mesmo jeito. O prejuízo à vítima está avaliado em R$ 13,5 mil.
O furto começou a ser investigado pela Polícia Civil de Bonito após denúncias de que estava sumindo peças de picanha do estoque do restaurante, um dos principais da cidade. Na quinta-feira (17), câmeras de segurança flagraram o chefe de cozinha batendo o ponto às 22h50, indo em direação ao freezer com uma mochila nas costas aparentemente vazia e minutos depois saindo de lá com a mochila cheia.
Ao ser verificado quem seria suspeito pelo sumiço das carnes, policiais foram à frente do restaurante na noite do dia seguinte e abordaram o chefe de cozinha ao final do expediente dele. Na mochila que tinha nas costas foram encontradas sete peças de picanha, avaliadas em R$ 450. Ele foi então preso em flagrante por furto.
Conforme a polícia, o dono do comércio contou que o cozinheiro era um dos funcionários mais antigos da casa e tinha sua total confiança, sendo o responsável por fazer o controle de estoque de carne e pescados. O comerciante disse ainda aos policiais que além de vínculo empregatício, também tinha relacionamento pessoal próximo com o suspeito.
0 Comentários
Deixe seu comentário...