O pistoleiro chega sozinho, de motocicleta, aproxima-se do veículo em que empresário paraguaio estava, e dispara várias vezes contra a janela do motorista.
Sete disparos atingiram o carro e cinco acertaram a vítima, um na cabeça e quatro no lado esquerdo do peito. O comerciante chegou a ser levado para o hospital Vida Vida de Pedro Juan, mas chegou morto em decorrência da hemorragia provocada pelos tiros.
O comissário-chefe de investigações de Pedro Juan Caballero, Rafael Gonzalez, afirmou que a polícia paraguaia está investigando uma possível ligação entre o empresário assassinado e o narcotraficante Jarvis Pavão: "A polícia não tem elementos para dar certeza sobre isso, mas será investigada a conexão entre eles".
Dono de uma loja de materiais de construção, Cardozo, conhecido na cidade como “Comandante”, seria uma espécie de administrador do narcotraficante brasileiro Jarvis Gimenes Pavão, extraditado há um ano do Paraguai para o Brasil.
Ele seria responsável em cuidar de serviços administrativos das empresas que o criminoso brasileiro mantém em território paraguaio. Comandante é a sexta pessoa ligada a Pavão executada em menos de um ano na fronteira.
Na Linha Internacional entre as duas cidades existem boatos de uma lista, formada por parentes e pessoas ligadas a Pavão, juradas de morte por outro traficante brasileiro, Sérgio Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro. A intenção dele seria acabar com a concorrência e dominar sozinho o tráfico de drogas e armas na fronteira.
O comissário afirmou que após o crime, 3 homens foram vistos em um carro, armados com 2 pistolas de calibre 9 milímetros e uma de calibre 40 milímetros, em frente ao hospital. Eles foram presos, e são considerados suspeitos do crime.
Segundo a polícia paraguaia, este é o 6° caso de homicídio relacionado ao tráfico de drogas em 2019 na região. Em 2018, a guerra pelo controle do tráfico na fronteira registrou pelo menos 30 execuções.
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