Em entrevista ao portal G1, o tenente-coronel Anderson Passos, explicou que por causa do mau tempo há riscos para os bombeiros na principal área de buscas. Segundo ele, o rejeito remanescente na barragem do acidente pode se desprender e se deslocar até o trecho de ação das equipes. Além disso, as aeronaves usadas na operação também não puderam levantar voo.
Segundo a corporação, a descoberta de novos corpos deve ser mais lenta daqui para frente, devido à dificuldade nas escavações da lama. Os militares, porém, dizem que seguirão nas buscas por tempo indeterminado.
Conforme o relatório da Defesa Civil divulgado no domingo (3), o número de mortos continuava em 121, sendo que 114 foram identificados. Ainda faltava localizar 205 pessoas supostamente atingidas pela onda de lama. Entre os desaparecidos, 65 trabalhavam na Vale, e outros 140 eram terceirizados ou viviam nas localidades atingidas pelos rejeitos.
Até a última sexta (1), foram coletadas 152 amostras de DNA de familiares de vítimas para o processo de identificação. No domingo, a polícia realizou na Estação do Conhecimento, em Brumadinho, um mutirão para emissão de carteiras de identidade para vítimas que perderam seus documentos.
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