Vítimas estavam em Golf com placa brasileira e foram mortas a tiros de fuzil (Foto: Direto das Ruas) |
Um dos três homens executados por pistoleiros na noite de sábado (9) na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul era investigado por participação no assassinato do agente da Polícia Civil Wescley Dias Vasconcelos, 37, o Baiano, ocorrido no dia 6 de março de 2018 em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande.
Alessandro Nunes Moura, 20, foi fuzilado quando estava com o primo, Gabriel Zaracho Moura, 16, e com o paraguaio Cesar Ortiz Zorrilla, 38, diretor da rádio Tupi FM, de Pedro Juan Caballero. Gabriel e Cesar também foram mortos. Conhecido com o Julio, Cesar também era suspeito de crimes de pistolagem na fronteira.
Os três estavam em um Golf preto com placa brasileira quando foram atacados pelos pistoleiros em uma caminhonete Toyota Hilux. A tripla execução ocorreu na rua que separa o povoado de Sanja Pytã, no lado paraguaio, de Sanga Puitã, distrito de Ponta Porã.
Além de estudante de engenharia, Alessandro era conhecido na fronteira como suspeito de ser pistoleiro e atualmente estaria trabalhando como segurança de Cesar Zorrilla, outro apontado como matador de aluguel.
Policial executado – O Campo Grande News apurou que Alessandro era suspeito de ser um dos quatro pistoleiros envolvidos na execução de Wescley Vasconcelos. Apesar da suspeita, ele nunca foi chamado para depor por falta de embasamento legal. “Ele trabalhava para quem pagasse mais”, disse um policial da fronteira.
A reportagem apurou ainda que Cezar Zorrilla também foi tratado como suspeito de ser o mandante do assassinato de Wescley Vasconcelos por odiar o policial. Entretanto, essa hipótese foi descartada durante as investigações.
A polícia da fronteira aponta o narcotraficante Sergio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, como mandante da execução do investigador da Polícia Civil. O bandido brasileiro foi preso há uma semana em Balneário Camboriú (SC).
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