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Paulo César, pai da refém Raiane Leal, disse que "como ser humano" quis consolar mãe do homem morto por atirador de elite
“Eu não tenho poder de julgar. Falei para ela ter calma e confiar. O que você fala para uma família que perdeu o filho? Tentei confortar. Tentei ajudar. A minha intenção como um ser humano foi de tentar ajudar. Porque a dor é dos dois lados. E ali, naquele momento, ela estava precisando. Fui falar alguma coisa. Ela sofreu um desmaio. Não adianta ver só o meu lado familiar”, explicou Paulo.
Paulo conta que, por volta das 4h da manhã desta terça, ele levou a filha Raiane até o ponto de ônibus. Quando ficou sabendo da notícia do sequestro de um coletivo, ficou preocupado, mas tentou manter a calma em casa. Paulo acompanhou todo o caso pela televisão, inclusive o momento em que a filha foi libertada pelo sequestrador.
“Ela ainda está em choque”, contou.
Entenda
O sequestro durou cerca de quatro horas, iniciando às 5h30. Os militares conseguiram acertar William quando ele desceu do coletivo e jogou um casaco aos policiais. Nenhum dos 37 passageiros a bordo ficou ferido.
De acordo com o batalhão responsável pelo caso, a mãe do sequestrador disse que ele estava em surto psicótico há dias. Assim, a negociação dos policiais passou a ser tática, ao procurar alguma forma de conter o criminoso. As investigações também comprovaram que o revólver utilizado pelo sequestrador era de brinquedo.
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