A vendedora Priscila Oliveira dos Santos conta que ficou chocada ao perceber que o menino tinha apanhado ao voltar da escola Padre Tomaz Ghirardelli. Ela publicou o caso em grupos nas redes sociais, como uma forma de alerta a outras mães. Segundo ela, ninguém teria visto a agressão e a escola não teria profissionais suficientes para cuidar das crianças.
“A escola é muito bagunçada, nunca tem adulto ali fora, sempre tem briga”, diz. Priscila afirma que o filho é um bom aluno, mas é tímido. Ela acredita que a dificuldade do menino em fazer amizades pode ter motivado a agressão. A criança foi agredida no olho e ainda levou socos no estômago.
A mãe diz que irá conversar com a diretoria da escola na quarta-feira (14) e que foi informada que a escola irá verificar nas câmeras de segurança quem bateu no menino. Ela ainda pretende registrar um Boletim de Ocorrência.
Em nota, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) informou que a agressão aconteceu no bicicletário, uma área externa da escola – fato confirmado pela mãe da criança. Entretanto, a Semed afirma que a criança foi atendida por funcionários da escola logo em seguida.
“O aluno foi atendido por uma monitora e uma coordenadora da unidade, que aguardaram a chegada do responsável, que conduziu o aluno para casa. A direção da unidade verificará o momento do ocorrido por meio das câmeras de segurança para identificar o aluno agressor e acionar as famílias para esclarecimentos”, diz.
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