Ao dar entrada na unidade de saúde, a criança estava acompanhada de seu pai e sua madrasta. Entretanto, os médicos nada puderam fazer, pois ela já chegou morta, repleta de hematomas pelo corpo; e com sinais de abuso.
Dentro do hospital, o pai pediu que os policiais o prendessem pela morte da filha, pois temia que fosse linchado ao sair do local. Do lado de fora, cerca de 15 pessoas o aguardavam, querendo fazer justiça com as próprias mãos.
A criança apresentava sinais de desnutrição e estava com uma das orelhas cortadas. Além disso, pelo seu corpo haviam várias marcas de tortura, incluindo ferimentos profundos decorrentes de espancamento a partir do uso de uma corrente de ferro. Não bastassem as agressões, os médicos constataram sinais de abusos.
O pai deu duas versões para os policiais sobre a morte da própria filha. Primeiro, afirmou que a garota estava de castigo, depois de ter recebido o que ele chamou de “um corretivo“, quando teria parado de respirar. Em seguida, contradizendo-se, afirmou que a criança havia morrido em decorrência de uma pancada na cabeça.
Além disso, ele afirmou aos militares que estava com a guarda da criança havia seis meses. Isso porque a mãe da menina também já havia sido indiciada por casos de abusos contra ela.
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