Com a equipe na zona de descenso do Campeonato Brasileiro, eliminada da Libertadores e com um resultado para virar na semifinal da Copa do Brasil, Ceni precisará corrigir alguns problemas.
Ausência de gols
O primeiro aspecto a ser corrigido é tático. O ataque do Cruzeiro não rende conforme o esperado e os principais nomes não fazem gols há alguns jogos. A equipe ficou oito partidas sem balançar as redes adversárias nesta temporada. É a maior sequência negativa da história do clube. Nunca houve um período tão longo sem estufar as metas adversárias. O jejum foi encerrado com os gols de Pedro Rocha e Sassá, no empate em 2 a 2 com o Avaí, nesse domingo (11).
Artilheiro do time no ano, com 16 gols, Fred vive uma seca bem longa. Ele não marca desde 23 de abril passado, quando o time mineiro venceu o Deportivo Lara (VEN) pela fase de grupos da Libertadores. O centroavante precisa ser resgatado por Ceni na Toca da Raposa II.
Estado anímico do elenco
Pode parecer pequeno, mas é o que os atletas mais cobram no cotidiano do Cruzeiro. Desde que o clube foi alvo de denúncias de irregularidades administrativas, o clima na Toca da Raposa II não é o mesmo. A antiga comissão técnica, liderada por Mano Menezes, tentou blindar o plantel, mas em vão. A situação se agravou. Desde o início de maio, o aproveitamento é muito ruim.
Nos últimos 19 jogos, a equipe conseguiu apenas uma vitória. No período, foram nove derrotas e nove empates. O aproveitamento é de 21,05%. Na noite desse domingo, Dedé fez até um pedido ao novo comandante.
"É trazer a confiança para os nossos jogadores. Não podemos sofrer tanto tática e tecnicamente. Vai voltar a confiança. A gente sai aliviado por não perder esse ponto, com um a menos ter feito o gol no finalzinho. Teremos um grande treinador. Teve uma passagem por um excelente time do Brasil, o São Paulo. Ele pegou experiência de duas situações para nos ajudar aqui", afirmou.
Recuperar pilares
Rogério Ceni terá o desafio de recuperar o futebol de nomes importantes do elenco. Além de Fred, citado anteriormente, o técnico terá a incumbência de fazer outros jogadores renderem o que estavam acostumados.
Thiago Neves, talvez, seja quem mais caiu de rendimento ao lado do camisa 9. O meia-atacante não tem o mesmo rendimento em campo há algum tempo. Este é o seu pior ano até aqui com as cores da equipe, seja em número de gols ou em participação de jogos. O dono da camisa 10 fez 22 partidas no ano e marcou seis gols.
Robinho é outro jogador que não tem rendido o esperado. Embora já tenha marcado o mesmo número de gols da temporada passada, o camisa 19 era considerado o termômetro do time de Mano Menezes. Ele não rende o mesmo que em suas primeiras temporadas.
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