De acordo com a PF, o grupo formado por oito pessoas utilizava os veículos alugados para burlar a fiscalização nas rodovias e evitar a apreensão de automóveis que pertencessem à organização criminosa.
A PF verificou que 20 carros fizeram, pelo menos, 25 viagens para o exterior entre março e outubro deste ano. Os cigarros eram contrabandeados do Paraguai.
Se as suspeitas forem confirmadas e os envolvidos condenados, as penas relacionadas a contrabando e à organização criminosa podem chegar a oito anos de prisão, conforme ressaltou a PF.
Mandados de busca e apreensão
Policiais federais foram às ruas para cumprir dez mandados de busca e apreensão. Cerca de 45 policiais participam da ação.
A PF não informou quantas ordens judiciais tinham sido cumpridas, até a última atualização desta reportagem. Os mandados foram expedidos pela 9ª Vara Federal de Curitiba.
Evasão de mais de R$ 1 milhão
A quadrilha transportou aproximadamente 200 mil maços de cigarros, segundo a PF, no período investigado. A estimativa da PF é de que houve evasão de mais de R$ 1 milhão em tributos e multas que deveriam ser pagos à Receita Federal.
O "modus operandi" da organização criminosa foi identificado pela PF depois de uma sequência de prisões em flagrante realizada por policiais federais.
A partir dessas prisões, a PF cruzou dados com a Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e então descobriu como funcionava o esquema financeiro da quadrilha.
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