Paulo Autuori, técnico do Botafogo |
Foram seis dias desde a apresentação no Botafogo para tentar criar algo diferente. O técnico Paulo Autuori sabe que o sétimo não será de descanso. O jogo de hoje gera tensão. Não há margem para escorregões na segunda fase da Copa do Brasil, contra o Náutico, às 21h30, nos Aflitos. Se houver empate, a classificação será decidida nos pênaltis.
Autuori não esconde a frustração por não ter mais tempo para trabalhar a equipe. Por isso, a saída, como já antecipara na apresentação, será caminhar a partir do que deu certo com Alberto Valentim e inserir ideias que considera pertinentes para o jogo alvinegro.
— Se fosse Brasileiro, já seria difícil. Em Copa do Brasil, torna-se mais difícil. O Náutico já está há algum tempo com o Gilmar Dal Pozzo. Jogo duro, decisão, os jogadores estão cientes. O tempo é curto para que os jogadores entendam. Vou precisar da leitura, da experiência deles — disse Paulo Autuori.
Em relação à experiência citada pelo técnico, há desfalque relevante. O zagueiro Carli não viajou por causa das dores no joelho esquerdo. O substituto do argentino será Ruan Renato.
O atacante Pedro Raul ao menos irá ao Recife, mas fará tratamento intensivo até o jogo e a presença dele é duvidosa. Ainda que entre em campo, não participará do jogo todo. O equatoriano Gabriel Cortez chegou a ser relacionado, mas não foi regularizado a tempo.
— O desafio está lançado. Melhor possibilidade de mostrar o que nós queremos ser não existe. Sabemos o que a classificação vai gerar em termos de moral e de possibilidades de avançar. Já falamos sobre a receita que a Copa do Brasil gera — citou Autuori, referindo-se ao R$ 1,5 milhão pago pela participação na terceira fase.
FONTE: O Globo
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