O conjunto de boas práticas e ações sustentáveis, bem como o modelo inovador de gerenciamento implantados na Fazenda Green Farm CO2Free, no município de Itaquirai, são hoje as principais referências que devem ser disseminadas e implantadas para fazer com que Mato Grosso do Sul se torne o primeiro Estado Carbono Neutro do país. A avaliação é do secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), após visita à propriedade na semana passada.
A Green Farm CO2Free está localizada no município de Itaquiraí, entre os rios Amambai e Paraná, com 46.540.666 m2 e mais de 30 km margeando rios na região de confluência de 3 biomas: Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal.
A equipe da Semagro, composta pelos superintendentes Rogério Beretta (Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar), Pedro Mendes (Meio Ambiente e Turismo), Sylvia Torrecilha (Coordenadoria de Meio Ambiente e Recursos Naturais) e Karla Bethânia Ledesma De Nadai foi recebida pelo proprietário Marco Mammana Filho, pelo diretor Operacional Luiz Samartano e o engenheiro ambiental Eder Zanetti.
“Mato Grosso do Sul está aproveitando uma oportunidade de se posicionar como Estado Carbono Neutro. Estamos identificando metodologias e plataformas que confirmem a viabilidade dessa estratégia do Governo”, diz Jaime Verruck. O secretário lembra que “já trabalhamos com iniciativas extremamente importantes, como a carne carbono neutro, a carne orgânica do Pantanal, o Renovabio, que já conta com 5 usinas habilitadas, o sistema ILPF, além de uma série de outros modelos e situações nas quais as empresas, por meio de certificações e mecanismos, têm buscado essa diferenciação de mercado”.
De acordo com o titular da Semagro, “agora, identificamos um modelo diferenciado que reúne uma série de características que o tornam único no mundo. A equipe da Green Farm e de Eder Zanetti, um dos mentores do projeto e consultor renomado, já nos colocou que tem condições de nos apoiar numa plataforma metodológica para indicar como Mato Grosso do Sul pode fazer um inventário de captação e emissão de carbono de tal forma que a gente consiga avançar na proposta do Estado Carbono Neutro”.
Em seu site, a Green Farm CO2 Free informa que foi criada no “intuito de atender o mercado e suas atuais demandas nas áreas de Responsabilidade socioambiental corporativa, Sustentabilidade e Marketing”. A propriedade se posiciona como o “empreendimento de preservação ambiental mais completo do mundo, em pleno funcionamento como uma solução para as pessoas, empresas e organizações que querem ingressar ou mesmo expandir suas atividades sustentáveis de maneira simples, rápida, prática e com extrema eficiência, permitindo a comprovação imediata dos seus públicos de forma inovadora e surpreendente, gerando engajamento com os valores da marca”.
“A Green Farm já é um modelo inovador de CO2 Free. Eles fazem um diagnóstico de emissão, sugerem medidas para minimizar localmente, mitigação, mas há um limite tecnológico para reduzir a pegada de carbono. A partir daí, realizam serviços ecossistêmicos, similar aos Serviços Ambientais (PSA). É um modelo privado, em Mato Grosso do Sul, de monetização da capacidade de mitigação de CO2. Há ainda uma importante ação de proteção à fauna, pois a propriedade mantém um ‘CRAS’, que recebe animais feridos, trazidos pela PMA (Polícia Militar Ambiental), e atua em parceria com o nosso CRAS, no Imasul”, comentou o secretário.
Na avaliação de Jaime Verruck, “com a aproximação proporcionada por essa experiência, o intuito é que o Governo se utilize do modelo como vitrine para disseminação de boas práticas, atração de investimentos e fomento à pesquisa e inovação”.
FONTE: progresso
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