Terrorista é acusado de vários crimes e estava há anos foragido Foto: Arquivo/ Última Hora |
Líder da “Agrupación Campesina Armada” Antonio Ramón Bernal Maíz morreu na noite de quinta-feira (11) em confronto com policiais na Colônia Loreto, no Departamento de Concepción, situado pouco mais de 200 km da capital Pedro Juan Caballero. A ação foi da (FTC) Força Tarefa Conjunta.
Conhecido também como “Tyvyta”, o líder terrorista era procurado pelas autoridades policiais há anos. No seu esconderijo, a polícia encontrou granada, munições e um caderno o qual será usado para outras análises das ações do grupo.
O jornal local Última Hora destacou que quando foi abordado pelas autoridades policiais, Maíz alterou a voz e reagiu contra a equipe, o que motivou o tiroteio.
O promotor antissequestro Federico Delfino citou em sua conta em rede social que o terrorista “escolheu confrontar as autoridades policiais".
Nenhum membro da equipe policial FTC foi ferido no confronto.
Informações policiais apontam que outros dois outros homens que estavam com Maíz conseguiram fugir. O grupo mantinha um cachorro no local e os latidos do animal teria alertado quanto a presença das equipes no local, o que auxiliou na fuga.
Ainda conforme o Última Hora, Maíz tinha contra si pelo menos 13 mandados de prisão por uma série de crimes, como assassinato, organização terrorista e sequestro.
A “Agrupación Campesina Armada” é um dos grupos terroristas presentes na região norte do Paraguai, fronteira com Mato Grosso do Sul. O outro é o EPP (Exército do Povo Paraguaio), ligado à ACA.
Maíz era apontado como autor dos sequestros de Arlan Fick e do pecuarista Félix Urbieta, além de extorquir fazendeiros da região.
Delfino aponta ainda que Maíz era também é acusado pela execução do casal de alemães Robert Natto e Erika Reiser, em fevereiro de 2015.
O terrorista e o irmão “Coco” Bernal Maíz, morto em 2014, também mataram a própria tia, conforme a polícia paraguaia. Em setembro de 2012, os dois, encapuzados, invadiram a propriedade da tia e a executaram a tiros na frente dos filhos. Depois colocaram uma granada na boca da vítima, supostamente porque a mulher havia passado informações para a polícia sobre o grupo terrorista.
Itens encontrados no local de confronto- Foto: Justiniano Riveros |
FONTE: Dourados News
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