Dois são presos por execução de jovem de 21 anos em 'tribunal do crime' de facção criminosa em MS

Suspeitos de assassinar jovem de 21 anos em "tribunal do crime" foram presos na manhã desta segunda-feira (13), em Campo Grande (MS) — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Suspeitos de 18 e 28 anos confessaram o sequestro e posterior assassinato de jovem, a mando de facção criminosa. Corpo da vítima, que estava desaparecida desde a última segunda-feira (6), foi encontrado nesta sexta.


Dois homens, de 18 e 28 anos, foram presos pela Polícia Civil de Campo Grande (MS), por suspeita de sequestrarem e assassinarem um jovem, de 21 anos, em "tribunal do crime" de uma facção criminosa que atua em diversas regiões do Brasil.

De acordo com a polícia, o jovem desapareceu na última segunda-feira (6). O tio da vítima foi quem comunicou o desaparecimento dele, após o homem se mudar de Várzea Grande (MT) para Campo Grande, para fugir da perseguição que ele estaria sofrendo da facção. Em depoimento, o tio contou que o sobrinho foi capturado por dois integrantes desta facção, que o levariam para um suposto "tribunal do crime", onde ele seria "julgado" por uma suposta relação com uma organização criminosa rival.

Na última sexta-feira (10), a polícia encontrou o corpo da vítima, em uma área de mata no bairro Portal Caiobá, ainda na capital sul-mato-grossense. Ele estava com marcas de facadas, com as pernas e mãos amarradas e em estado inicial de decomposição. Dois suspeitos pelo crime foram identificados e presos na madrugada desta segunda-feira (13).

Conforme o Boletim de Ocorrência da prisão, eles estavam em um esconderijo e foram localizados após diligências da Polícia Civil. O mais jovem confessou o crime, dizendo que o comparsa teria sequestrado a vítima por mando de integrantes da facção que estão presos, e a levado até uma casa, onde o homem foi morto a facadas. O suspeito de 18 anos ainda apontou um terceiro homem como o responsável por desferir os golpes que mataram o jovem.

Os suspeitos do crime foram denunciados por homicídio e associação criminosa, e seguem à disposição da justiça na Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH). A Polícia Civil segue investigando o caso, para capturar outros suspeitos de participação no assassinato.

FONTE: G1

Postar um comentário

0 Comentários