O brasileiro Teodoro Antunes, de 50 anos, que foi sequestrado enquanto chegava à Estância López Ykua na tarde de ontem (2) em Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha de Coronel Sapucaia, foi liberado por volta das 4h desta terça-feira (3). Teodoro é encarregado da propriedade. Inicialmente acreditava-se que ele fosse o dono.
Conforme a polícia paraguaia, Antunes que é encarregado de uma cerealista que funciona do lado paraguaio foi deixado na localidade de Ara Verá no Departamento de Canindeyú, a 70 km do local do sequestro e na Linha Internacional com Paranhos (MS), onde depois de pedir ajuda em uma residência entrou em contato com a família. A informação da libertação do brasileiro foi confirmada também pelo Departamento de Investigações da Polícia Nacional. Não houve pagamento de resgate.
Teodoro Antunes foi levado por engano, pois o alvo dos sequestradores era o dono da propriedade rural onde ele trabalha. Por enquanto, não há pistas dos sequestradores. A vítima foi abordada pelos suspeitos armados enquanto abria o portão da propriedade.
Os criminosos chegaram ao local numa van e parte do grupo fugiu com o brasileiro na caminhonete Hilux que ele conduzia. Em seguida Teodoro foi obrigado pelos sequestradores a entrar em contato com os policiais. Por telefone, os criminosos pediram 1,5 milhão de guaranis equivalente em torno de R$ 1,3 milhão, para libertar a vítima e em seguida desligaram o telefone.
Antunes, segundo a polícia paraguaia, foi levado por engano. O alvo era o dono da propriedade (Foto: Direto das Ruas)A polícia paraguaia descarta envolvimento do grupo terrorista EPP (Exército do Povo Paraguaio) no sequestro do brasileiro. O comissário Nimio Cardozo, chefe do Departamento Antissequestro da Polícia Nacional, afirma que todos os indícios apontam para bandidos amadores, ao contrário de integrantes de grupos guerrilheiros, acostumados a sequestrar pessoas na faixa de fronteira para extorquir dinheiro.
Depois de examinado por uma médica da polícia, Teodoro foi levado para casa, mas ainda hoje deve prestar depoimento.
Fonte: Campo Grande News
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