“Matei porque estuprei”, diz vizinho que confessou assassinato de garota de 11 anos

Elivelton foi preso após fuga no ano passado - Foto: Reprodução/TV Tem

Assassino confesso de uma criança de apenas 11 anos, Elivelton Santos Furtado foi interrogado na Justiça pelo crime. Em depoimento, o homem de 23 anos afirmou que matou Heloá Pereira “porque a estuprou”. As informações são do G1.

O caso aconteceu em 2019 e chocou o interior de São Paulo. Na cidade de Piedade, a pequena Heloá foi morta em 19 de dezembro. Elivelton foi detido e confessou o assassinato. Um ano e meio mais tarde, explicou o que o levou a cometer o crime.

“Matei porque estuprei, e acabei cometendo essa loucura. Se pudesse voltar atrás, eu jamais teria feito isso. Todo dia me arrependo", declarou.

O caso segue correndo em segredo. Elivelton pode pegar até 39 anos de prisão se for condenado a todos os crimes dos quais foi acusado. A polícia, os pais da garota e o réu já foram ouvidos pela Justiça.

Em 2020, a defesa do assassino chegou a pedir a realização de um exame para determinar a sanidade mental do rapaz, mas a Justiça negou. Ele está preso, à espera do veredicto, desde fevereiro do ano passado.

Criminoso deu detalhes do assassinato

Elivelton era vizinho da frente da casa onde Heloá vivia com o pai. No dia 19 de dezembro de 2019, após o uso excessivo de drogas, esperou o parente da criança deixar a residência para trabalhar e cometeu o crime.

"O pai dela saiu para trabalhar. Eu fiz o uso de drogas, entrei lá (na casa da vítima) e fiz isso. Usei crack, cocaína e bebida alcoólica antes”, contou o assassino à juíza.

Corpo da criança foi encontrado em uma foça, nos fundo de sua residência - Foto: Reprodução/TV Tem

Elivelton abusou sexualmente de Heloá antes de esfaqueá-la. Segundo laudo do Instituto Médico Legal, foram desferidos 18 golpes. O corpo da garota foi encontrado dois dias depois coberto por pedaços de madeira e enrolado em um lençol, dentro de uma fossa nos fundos da casa dela.

O criminoso chegou a oferecer ajuda ao pai de Heloá para localizá-la. Ao ser informado que a polícia usaria cães farejadores na investigação, porém, decidiu fugir. Sua prisão aconteceu em 14 de fevereiro de 2020, em uma estrada que liga as cidades paulistas de Tapiraí e Pilar do Sul.

Fonte: yahoo

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