O novo salário começa a valer a partir de 1° de janeiro de 2022. Todas às vezes que acontece o reajuste do salário, os benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) tem os valores alterados.
A inflação para 2021 está em 5,25%, no entanto, o Mercado vê a inflação já nos 7,05%, com essas estimativas, o salário para 2022 deverá ficar em R$ 1.177, causando reflexos nos benefícios do INSS.
Reajuste nas aposentadorias e pensões
A inflação realmente chegando aos 7,05% ao ano vai influenciar nos valores dos benefícios do INSS. O benefício previdenciário nunca pode ser menor que um salário mínimo como determina a Constituição.
O salário subindo para R$ 1.177 vai mexer nos valores de benefícios como aposentadorias, pensões, auxílio-doença e outros pagos com o valor do salário mínimo, receberá o valor de R$ 1.177 em 2022.
Os benefícios com valor superior ao salário mínimo, serão reajustados com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), sendo assim, após o fechamento do índice basta multiplicar o valor atual do benefício x o índice acumulado.
Segundo o Ministério da Economia, cada aumento de R$ 1 no salário mínimo tem impacto de cerca de R$ 315 milhões no orçamento. Isso porque os benefícios da Previdência Social, o abono salarial, o seguro-desemprego, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e diversos gastos são atrelados à variação do mínimo.
Neste ano, o salário mínimo está em R$ 1.100, isso porque, o INPC do ano passado encerrou 2020 em 5,45%, puxado pela inflação dos alimentos, o valor do mínimo deveria ser R$ 1.102, mas o governo até hoje não incorporou a diferença de R$ 2 ao salário mínimo. Caso não faça isso antes do fim do ano, o resíduo será incorporado ao salário mínimo em 2022.
Alta dos preços
O brasileiro sofre com a alta dos preços dos alimentos, café, gás, luz, é tanta coisa subindo de preço, que quem ganha apenas um salário e ainda tem que pagar aluguel, vai ter que escolher o que comprar ou deixar de comer. O salário mínimo mesmo chegando a R$ 1.177, ainda estará longe do ganho real.
Como a inflação vem subindo acima do que deveria no Brasil, o BC (Banco Central) deverá ser mais rigoroso no aumento dos juros. A taxa Selic está em 5,25% ao ano — o maior nível desde outubro de 2019, quando a Selic estava em 5,5% ao ano. A alta de 1 ponto percentual foi a maior em 18 anos, desde 2003.
Fonte: jornalcontabil
0 Comentários
Deixe seu comentário...