Sétimo dia - Bombeiros continua nas buscas pelo corpo de sitiante que foi assassinado e jogado no rio em Itaquiraí

Desde à tarde da última terça-feira (09), quando foram acionados os homens dos bombeiros de Naviraí percorrem o Rio Amambai na tentativa de localizar o corpo. Foto Divulgação 

Hoje completa sete dias que o Corpo de Bombeiros de Naviraí está nas buscas pelo corpo de Luiz Venitte Reina, de 68 anos, que foi assassinado durante assalto realizado por quatro adolescentes na última segunda-feira (8) no município de Itaquiraí.

Desde à tarde da última terça-feira (09), quando foram acionados os homens dos bombeiros de Naviraí percorrem o Rio Amambai na tentativa de localizar o corpo. Além do Corpo de Bombeiros Militar, amigos e familiares também ajudam nas buscas.

Até o momento já foram encontrados o short de Luiz uns 3 km de onde os bandidos falaram que desovaram o corpo e um canivete também pertente a ele.

Ontem (14), dia "Dos Pais", uma equipe do Corpo de Bombeiros de Naviraí formada pelo Capitão Ivan, Sargento Juliano e com o apoio do Cabo Yamakawa da unidade de Fátima do Sul, percorrem grande parte do Rio Amambai, porém não foi possível a localizar o corpo de Luiz. O Rio Amambaí tem uma agua escura “cor de barro”, forte correnteza e muitos enrosco, o que dificulta os trabalhos de buscas. Na manhã desta segunda-feira (15), os bombeiros novamente retornaram ao rio.

Luiz foi assassinado com dois tiros, no peito e na nuca, e o corpo foi desovado pelos adolescentes no rio. Conforme a polícia, o plano foi arquitetado pelos adolescentes por pelo menos três meses.

Dos quatro envolvidos, três foram apreendidos em flagrante e confessaram o crime, enquanto o mais novo, de 13 anos, segue foragido. Na manhã de quinta-feira (11), dois deles foram liberados pela justiça após audiência de custódia.

A toda família de Luiz está revoltada com a decisão judicial. "Isso aí foi um tapa na nossa cara e um chute naquele lugar o que a justiça brasileira fez com a gente", disse um dos familiares.

"Só queremos o corpo dele pra gente enterrar. Que pelo menos tivesse deixado o corpo dele lá, pra gente enterrar. O mínimo que queremos é sepultar o Luiz, pra gente poder ir pra casa e descansar. Não tem condição, a gente não consegue mais dormir, a família chorando o tempo todo", disse aos prantos.

Nas redes sociais as filhas de Luiz também manifestam a revolta em publicações.

"Revoltante, nós estamos sofrendo, não achamos o corpo ainda, nem podemos fazer um velório digno", publicou uma delas. Outra filha publicou "a alma precisa de um abraço! Precisamos te encontrar meu Pai Querido! Para que possa descansar em paz!", diz a postagem.

Fonte: Tanamidianavirai

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