Em dez dias, Nova Aliança destrói 205 hectares de roças de maconha

Policiais reunidos após fim de operação em frente a helicóptero e viaturas (Foto: Divulgação)

Terminou na quinta-feira (8) a 34ª edição da Operação Nova Aliança, que integra o plano de erradicação de lavouras de maconha na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. Durante dez dias, agentes da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e da Polícia Federal brasileira eliminaram pelo menos 652 toneladas de maconha.

Com apoio de helicópteros paraguaios e brasileiros, essa edição da Nova Aliança foi concentrada em áreas de mata e de morros nas colônias Cerro 21, Rosalina, Cadete Boquerón e Alpasa, na região de Capitán Bado, cidade vizinha de Coronel Sapucaia (MS).

Nessas áreas, os helicópteros localizaram e as equipes terrestres destruíram pelo menos 107 acampamentos montados pelos traficantes em áreas de difícil acesso para processar a maconha, plantada em áreas próximas.

A Senad estimou em 19 milhões de dólares o prejuízo causado às organizações criminosas que dominam o cultivo de maconha na faixa de fronteira.

Lavouras da erva que ocupavam 205 hectares foram cortadas e queimadas. Só essas áreas produziriam 615 toneladas da droga pronta para o consumo. Nos acampamentos, foram encontrados e incinerados mais 35,4 mil quilos de maconha picada e 2.369 quilos da droga prensada.

Assim como ocorre em todas as operações semelhantes, ninguém foi preso. O governo paraguaio prioriza as investidas para causar prejuízo aos traficantes e evita prisões, pois a maioria das pessoas que atua nos cultivos são trabalhadores rurais recrutados pelos criminosos.

Fonte: Campo Grande News

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