Mecânico estupra sobrinhas e as duas apanham da mãe ao contar o caso em MS

Meninas de 9 e 7 anos, denunciam que foram abusadas por cerca de três anos, pelo próprio tio, um mecânico de 46 anos, que se diz pastor, em Aquidauana. O mais chocante do caso, é que a esposa do suspeito nada fez ao flagrar os ataques e o pior: a mãe bateu nas duas meninas ao ouvir o apelo delas.

A denúncia chegou à polícia por meio do pai, de 28 anos e da madrasta, de 35 anos, que moram na Aldeia indígena Lagoinha, na região de Aquidauana. O pai conseguiu a guarda das meninas há cerca de três meses, antes da denúncia das filhas sobre o tio.

Conforme o registro policial, foi para a madrasta que as duas meninas tiveram coragem de relatar o caso, no final do mês de março. A adulta dobrava roupas, quando a menina mais velha lhe confidenciou os ataques sexuais.

As duas vítimas lembram que a mãe as deixava na casa dos tios (suspeito e esposa dele) para beber e festar. Era nesse período que o tio as atacava, de diversas maneiras. Os estupros ocorriam mesmo quando havia visitas na residência, em um cômodo qualquer que estivesse vazio. As duas lembraram que vários dos crimes foram cometidos na mesa da cozinha.

Também houve situações onde o tio colocou uma delas no carro, prometeu comprar chocolates, mas acabou abusando dela. Nessa ocasião, a pequena lembra de ter falado para o homem parar de tocar as partes íntimas dela, mas ele falava: ''me deixa''.

Uma das denunciantes observou que o suspeito já tem registro por estupro, fato que a reportagem não conseguiu apurar.

Proteção

Após o registro do boletim de ocorrência, o pai e a madrasta pediram medida protetiva contra o suspeito, que foi concedida pela juíza Kelly Gaspar Duarte Neves, no dia 28 de março.

Uma pessoa, que preferiu não se identificar, está revoltada com o caso.

''Minha vontade era de mostrar a cara dos três [suspeito, esposa dele e mãe das vítimas], mas infelizmente não posso'', lamentou a mulher.

Diversos exames foram pedidos, na tentativa de comprovar cientificamente os crimes. O caso foi registrado na Delegacia da Mulher de Aquidauana.

O espaço está aberto para manifestação do acusado ou defesa dele, embora o nome não tenha sido divulgado.

Fonte: Topmidianews

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