Candidato à presidência do Equador é assassinado

Fernando Villavicencio foi assassinado com três tiros na cabeça. Ele estava em quinto lugar nas pesquisas de intenção de voto.

Fernando Villavicencio, um candidato a presidente do Equador, foi assassinato com três tiros na cabeça depois de sair de um encontro político na cidade de Quito nesta quarta-feira (9), de acordo com a mídia do país.

Assessores de Villavicencio confirmaram a morte. Em um perfil do Instagram do candidato há vídeos que mostram um atentado.

Segundo o jornal "El Universo", as pessoas que estavam no encontro de campanha ouviram disparos e então notaram que Villavicencio caiu no chão.

Villavicencio apareceu em 5º lugar em uma pesquisa publicada pelo "El Universo" na terça-feira.

Lasso afirma que crime não ficará impune

O atual presidente, Guillermo Lasso, afirmou em uma rede social que o gabinete de segurança vai se reunir para dar uma resposta ao crime.

"O crime organizado chegou muito longe, mas o peso da lei vai cair neles", disse o presidente.

Ameaças a autoridades

Na segunda-feira, fuincionários do Conselho Nacional Eleitoral afirmaram que estavam recebendo ameaças de morte --a presidente da instituição, Diana Atamaint, foi quem fez o alerta.

Ela afimrou que os funcionários públicos "estão expostos a essas circunstâncias, não apenas a receber ameaças, mas também à violência política", como insultos em redes sociais.

Violência no país

O Equador enfrenta, nos últimos anos, a violência ligada ao narcotráfico, que, durante o processo eleitoral, resultou na morte de um prefeito e um candidato a deputado, além de ameaças a um candidato à presidência.

A criminalidade no país dobrou a taxa de homicídios em 2022, quando a mesma chegou a 25 a cada 100 mil habitantes, enquanto, até junho, era de 18 em 2023.

Há cerca de duas semanas, um prefeito foi assassinado no país.

Eleições antecipadas

O Equador irá eleger um presidente, vice-presidente e os 137 parlamentares em 20 de agosto. O presidente Guillermo Lasso dissolveu a opositora Assembleia Nacional, em maio, para pôr fim à "crise política grave e comoção interna".

A dissolução, que deu lugar a eleições gerais antecipadas, ocorreu em meio a um julgamento político para destituir Lasso.

Fonte: G1

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