Policiais civis cavando cama de concreto onde ossada foi encontrada. (Foto:Divulgação/Polícia Civil)
Dois homens foram presos na manhã desta sexta-feira (25), suspeitos de matarem duas pessoas a golpes de paulada, socos e tijoladas, além de ocultarem o corpo de uma das vítimas em uma vila de quitinetes abandonadas, na Avenida Júlia Maksoud, no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande.
De acordo com o delegado da 2ª Delegacia de Polícia, Leandro Costa Lacerda Azevedo, responsável pelo caso, na última segunda-feira (21), os investigadores foram cumprir mandado de prisão de um homem que frequentava a vila de quitinetes e no local os policiais sentiram mau cheiro.
Desconfiados do forte odor, a equipe acionou a perícia e descobriu uma ossada humana, enterrada em uma cama embutida selada com cimento.
“Um dos autores negou o crime e apontou outro homem como suspeito. Conseguimos identificar que ele trabalhava em Bandeirantes, mas prendemos ele em Campo Grande. Ele confessou que quem matou foi o primeiro homem que abordamos e falou que agiram em conjunto”, explicou o delegado Leandro.
O homem, identificado como Damião Miguel da Silva, foi morto com pauladas há pelo menos três meses e havia um boletim de ocorrência de desaparecimento no nome da vítima.
Segundo o delegado, o motivo do crime foi por conta de dívida de droga e empréstimo de ferramenta. "Eles mataram a vítima com pauladas, falaram que não tinha o que fazer e decidiram enterrar", disse o delegado.
Vila de quitinetes onde ossada foi encontrada enterrada. (Foto: Paulo Francis)
Outro homicídio – Os suspeitos foram interrogados a respeito da descoberta do cadáver e, em seus depoimentos, a dupla não só detalhou a execução e ocultação da primeira vítima, como também assumiu participação em outro crime ocorrido em julho.
Na época, a vítima identificada como João Francisco Finger Ribeiro, 58 anos, chegou a ser socorrida até a Santa Casa com lesões graves, mas não resistiu e morreu no hospital.
Os homens revelaram na delegacia que estavam sob efeito de droga e embriagados no dia dos crimes. As vítimas e os suspeitos são usuários de droga e frequentavam as quitinetes abandonadas.
A prisão preventiva dos suspeitos foi decretada com base nas confissões, bem como nas evidências coletadas nos locais dos crimes. Os dois delitos, apesar de inicialmente parecerem desconexos, são investigados juntos, por conta do envolvimento em conjunto dos suspeitos.
Fonte:Campo Grande News
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