Segundo apurado, a Polícia Civil foi informada durante a madrugada. Uma liderança da Reserva Indígena Guassuty, localizada na zona rural de Aral Moreira, ligou na delegacia e relatou que havia encontrado o corpo de um adolescente em uma das vias vicinais da Aldeia. Até então, a motivação do crime era desconhecida.
Ao chegar ao local do crime, uma equipe da Delegacia de Aral Moreira, juntamente com a perícia, confirmou a veracidade dos relatos. O corpo da vítima estava em decúbito dorsal e com ferimento profundo na cabeça, aparentemente causado por um facão utilizado, por uma moradora próxima, uma indígena.
Uma testemunha relatou ter visto a autora ao lado do corpo logo após o crime e prontamente informou a liderança sobre o ocorrido. Com o apoio da liderança da reserva, foram realizadas diligências que levaram à localização da autora em sua própria residência. Ela foi detida e conduzida à Delegacia para os procedimentos legais.
A mulher, mesmo ciente de seu direito ao silêncio, optou por confessar o homicídio, alegando que sua motivação foi proteger sua filha, a qual teria sido encontrada com a vítima em atos sexuais. Acreditando que sua filha havia sido estuprada pelo adolescente, a mulher agiu em resposta a essa crença.
Após a conclusão dos procedimentos relativos ao flagrante delito, a autora foi encaminhada à Ponta Porã/MS, onde permanecerá à disposição da justiça.
Fonte: Diário Digital
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