Homem acusado de sequestro e morte é executado com mais de 70 tiros

O carro foi encontrado incendiado pela polícia logo após o homicídio no Bairro Operário

No último domingo (5/5), homens armados chegaram de carro a um condomínio de kitnets em Pedro Juan Caballero, no Departamento de Amambay, na fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, e mataram a tiros um homem identificado pela polícia paraguaia como Clemencio González, conhecido como “Gringo González”.

“Gringo” González era conhecido na região por atuar há pelo menos duas décadas na Linha Internacional e era acusado de vários crimes, incluindo o sequestro e morte de Amado Felício Martinez, em 2004. Em 2021, ele chegou a ser preso em um condomínio de luxo como o traficante mais procurado do Paraguai, mas foi posteriormente solto.

Segundo informações do Campo Grande News, “Gringo” foi encontrado com mais de 70 tiros de fuzil, enquanto estava sentado em um sofá. O carro do homem foi encontrado incendiado pela polícia logo após o homicídio no Bairro Operário.

O filho de “Gringo” Gonzales, Charles González Coronel, também foi assassinado no ano passado aos 32 anos. O crime foi cometido por mais de quatro pistoleiros armados com fuzil e pistolas automáticas, que estavam em um caminhão Jeep branco.

Fontes da fronteira relatam que “Gringo” teria jurado vingança ao lado do corpo de seu filho, ainda caído no asfalto. Meses depois, em outubro de 2023, quatro homens foram assassinados com tiros na cabeça no mesmo local, sendo identificados como Gabriel dos Santos Peralta, de 16 anos, Xilon Henrique Vieira da Silva, de 20, Luan Vinícius Cândia da Silva, de 17, e Jonas Wesley Morais Deterfam, de 18. A polícia suspeitava que os mortos poderiam ser os executores de Charles.

Xilon era de Marília e Jonas de Pompéia, ambas cidades do interior paulista. Luan era de Ponta Porã. Gabriel não portava documentos e foi identificado por investigadores da Polícia Civil.

Fonte:Gazeta morena

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